3053 contos. As outras verbas dizem respeito a diversos encargos de congressos, sociedades científicas e várias quotas.

Nos «Subsídios a diversos estabelecimentos» há a notar despesas de intercâmbio cultural (913 contos), Jardim Zoológico de Lisboa (238 contos), Asilo do Bié (100 contos), Abrigo dos Pequeninos de Luanda (200 contos), Casa-Mãe das Raparigas de Huíla (500 contos), Associação Regional dos Naturais de Angola (150 contos), Instituto de Angola (500 contos) e outros.

Em «Outros subsídios» inclui-se a Companhia Nacional de Navegação (58 contos), assistência escolar a alunos pobres (73 contos), subsídios de estudo na província (211 contos), carreiras de camionagem que não sejam concorrentes do caminho de ferro (122 contos), emissora oficial (500 contos), subsídios de estudo na metrópole (151 contos), despesas de pessoal e material do Conselho de Aeronáutica (1373 contos), clubes desportivos (180 contos) e ainda outros.

Nos «Subsídios a serviços autónomos» há a considerar a Imprensa Nacional (600 contos), os correios, telégrafos e telefones (4300 contos) e o vapor 28 de Maio (2660 contos).

Em «Subsídios a organismos de coordenação. económica e outras entidades» podem indicar-se diversos organismos (17993 contos), corpos administrativos, para

compensação de receitas arrecadadas pelas alfândegas (11 485 contos), fundos diversos (12 940 contos), Junta de Exportação do Café (12 000 contos), sindicatos nacionais (1580 contos) e outros.

Em «Subsídios diversos» incluem-se despesas com o controle de acrídios (1086 contos), melhoramentos diversos (3878 contos) e Associação Comercial de Luanda (480 contos).

Da «Aquisição de viaturas» fazem parte carrinhas para a administração civil (1994 contos), viaturas para diversos serviços (3599 contos), conservação (2544 contos) e combustível (3237 contos).

As outras rubricas falam por si.

Como se nota, grande parte do que se classifica em encargos gerais diz respeito a despesas de serviços. Há toda a conveniência em que elas sejam inscritas nas respectivas secções dos organismos onde, na verdade, são utilizadas. O quadro seguinte dá para Angola, referido a 1938, o movimento das receitas e despesas extraordinárias:

Nota-se em matéria de receitas que a partir de 1950 não .houve recurso a empréstimos. A província, com as suas próprias disponibilidades, tem liquidado as despesas extraordinárias, que no último período de cinco anos atingiram cerca de 1 760 000 contos.

Em 1954 cobraram-se 688 277 contos de receitas extraordinárias, destinadas a: A origem das receitas extraordinárias no exercício de 1954 consta do quadro seguinte:

Transporte ...... 403 408

Saldos de exercícios findos ..... 72 500

Outras receitas extraordinárias:

Receitas próprias do Fundo de Fomento ............. 68450

Imposto de sobrevalorizaçoes . 69 908

A transportar ..... 403 408

«Como se deduz do quadro, a maior parte da despesa foi paga por saldos de anos económicos findos (339 225 contos). O resto proveio de imposto de sobrevalorizaçoes,