Esta despesa, em 1954, divide-se do modo que segue:
As verbas de mais relevo são as relativas à administração geral e fiscalização, aos serviços de fomento e aos encargos gerais. Estas três verbas compreendem mais de 70 por cento do total da despesa.
As classes inactivas -aposentações, jubilações, pensões e reformas- consumiram em 1954 a verba de l 006 O0O rupias, ou 5885 contos, quase tudo com pessoal.
As pensões de aposentação corresponde mais de metade (618 327 rupias). Nas pensões de reforma despenderam-se 327 924 rupias.
Além destas há outras verbas de menor interesse.
Nota-se a preponderância da assistência, instrução pública e serviços de higiene, que até certo ponto explica o estado de avanço da província em relação a territórios vizinhos e o lugar especial que ocupa entre as províncias de além-mar.
As contas não informam do destino da despesa. Por verbas globais podem, contudo, discriminar-se do modo que segue:
No Plano de Fomento incluem-se obras de rega em Sanguém e Quepém, abastecimento de água e saneamento, prospecção geológica e mineira, porto e caminho de ferro de Mormugão e aeroportos.
Haveria vantagem em que de futuro se discriminassem os custos de cada obra, com a indicação da origem da receita que as custeou - se proveniente de empréstimos, de saldos de anos económicos findos ou doutra origem.
As verbas relativas as demais despesas extraordinárias também se utilizaram em muitas obras que não podem ser discriminadas por falta de elementos.
O exame, contudo, dos uns em que foram gastas algumas permite sugerir a necessidade de reclassificação das despesas extraordinárias. Algumas das aplicações indicadas, como reparações em edifícios, restauro de monumentos, reparação de estradas, estudos e projectos e outras, parere deverem ter cabimento na despega ordinária.
(a) As contas publicadas não apresentam discriminação.