Carlos Alberto Lopes Moreira.

Carlos de Azevedo Mendes.

Carlos Mantero Belard.

Castilho Serpa do Rosário Noronha.

Eduardo Pereira Viana.

Elísio de Oliveira Alves Pimenta.

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Francisco Eusébio Fernandes Prieto.

Gaspar Inácio Ferreira.

Gastão Carlos de Deus Figueira.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Herculano Amorim Ferreira.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João da Assunção da Cunha Valença.

João Carlos de Assis Pereira de Melo.

João Cerveira Pinto.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim de Moura Relvas.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Gualberto de Sá Carneiro.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Manuel Colares Pereira.

Manuel de Magalhães Pessoa.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Leonor Correia Botelho.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Ricardo Malhou Durão.

Rui de Andrade.

Sebastião Garcia Ramires.

Urgel Abílio Horta.

Venâncio Augusto Deslandes.

O Sr. Presidente:-Estão presentes 72 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 25 minutos.

O Sr. Presidente:-Estão em reclamação os n.º 164, 165 e 166 do Diário das Sessões.

O Sr. Carlos Moreira: - Pedi a palavra para fazer a seguinte rectificação: no Diário das Sessões n.º 166, p. 1318, col. 1.ª, 1. 51, onde se lê «templos gloriosos», deve ler-se: «tempos gloriosos».

O Sr. Presidente:-Visto mais nenhum Sr. Deputado desejar fazer qualquer reclamação, considero aprovados os referidos números do Diário das Sessões com a rectificação apresentada.

Deu-se conta do seguinte

Dos bombeiros voluntários do Porto a apoiar a intervenção do Sr. Deputado Pereira da Conceição acerca dos bombeiros voluntários.

Da Camará Municipal de Setúbal a apoiar as considerações do Sr. Deputado Calheiros Lopes sobre a situação económica e social daquela cidade.

Das juntas de freguesia da cidade de Setúbal no mesmo sentido.

De Franco Enes a apoiar a intervenção do Sr. Deputado Cunha Valença pedindo o desassoreamento do rio Lima.

Do Grémio dos Vinicultores de Santa Marta de Penaguião a apoiar a proposta do Sr. Deputado José Sarmento para a criação da Corporação do Vinho do Porto.

Da Casa do Povo de Medrões no mesmo sentido.

De um sindicato das Caldas da Rainha a apoiar o discurso do Sr. Deputado Paulo Rodrigues sobre o desassoreamento da lagoa de Óbidos

Do Grémio do Comércio das Caldas da Rainha no mesmo sentido.

Da comissão municipal das Caldas da Rainha no mesmo sentido.

Da comissão concelhia da União Nacional das Caldas da Rainha no mesmo sentido.

Da Câmara Municipal das Caldas da Rainha no mesmo sentido.

Da Junta de Freguesia da Foz do Arelho no mesmo sentido.

Dos professores da Foz do Arelho no mesmo sentido.

De José Félix no mesmo sentido.

O Sr. Presidente:-Enviados pela Presidência do Conselho, e para efeito do disposto no § 3.º do artigo 109.º da Constituição, encontram-se na Mesa os n.º 143, 144 e 145 do Diário do Governo, 1.ª série, respectivamente de 10, 11 e 12 do corrente, que inserem os Decretos-Leis n.º 40 678, 40 680, 40 681, 40 682 e 40 683.

Estão também na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério das Obras Públicas em satisfação do requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Pinto Barriga na sessão de 28 de Junho findo.

Igualmente se encontram na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério da Economia em satisfação do requerimento apresentado pelo mesmo Sr. Deputado na sessão de 5 de Junho.

Vão ser entregues àquele Sr. Deputado.

Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Urgel Horta.

O Sr. Urgel Horta: -Sr. Presidente: não pertencia ao domínio das minhas intenções pedir hoje a V. Ex.º me concedesse a palavra, mas os acontecimentos superiorizam-se muitas vezes à nossa vontade, e, obedecendo ao sentimento do dever, ouso, com a mais pungente amargura, levantar a minha voz para lembrar alguém que a morte acaba de roubar à vida, atirando-o para os umbrais da eternidade.

Queria, neste supremo instante, mais que em nenhum outro, possuir em alto grau o mento de com elevação saber exprimir com fidelidade e com grandeza o sentimento de dor, da mais profunda e intensa dor, dilacerante para a alma de milhões de portugueses, espalhados pelo Mundo, que choram o desaparecimento desse homem, sublime existência da mais alta espiritualidade.