Variação percentual do volume de produção
(ver tabela na imagem)
A resolução da crise que atravessa o nosso armentio e os necessários ajustamentos de preços dos produtos que integram a economia do sector darão contributo decisivo à regularização e expansão deste ramo da produção.
Exportação de conservas em azeite ou molhos
(ver tabela na imagem)
Também no decurso do 1.º semestre de 1956 a produção continuou em ritmo mais atenuado, por virtude da diminuição sensível que, à excepção da do biqueirão, se verificou na pesca.
A situação, todavia, melhorou bastante nos dois primeiros meses do 2.º semestre: a partir do primeiro dia de Julho a pesca abundante de atum e carapau, e verdadeiramente excepcional de cavala, alterou con-sideràvelmente as perspectivas de produção; também a partir desse mês aumentou a produção de conserva de sardinha, tendo atingido 5120 t em Agosto, volume apreciável, se bem que inferior em cerca de 20 por cento ao do mês correspondente do ano anterior.
As perspectivas actuais são, pois, as de um ano normal no que respeita a conservas de atum e carapau, e muito bom no que se refere a filetes de biqueirão e cavala.
A produção de conserva de sardinha, segundo os elementos de que até agora se dispõe - e se outros motivos não vierem nos próximos meses prejudicar a laboração, nomeadamente a falta de azeite e óleo, que neste momento inquieta a indústria -, deverá atingir nível normal.
A maior laboração de trigo e de centeio foi acompanhada da instalação de novas fábricas, que, trabalhando estes cereais nas proximidades dos locais de consumo, facilitam o abastecimento das populações e evitam os custos de transporte. Esta indústria dispõe, na verdade, de um grande número de unidades, com tendência para aumentar, embora se verifique também um número elevado de unidades inactivas. No 1.º semestre do ano corrente instalaram-se mais 26 unidades, perfazendo-se assim um total de 2130 fábricas de moagem de ramas.