Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência

Operações realizadas

(Em contos)

(ver tabela na imagem) A análise da evolução dos meios de pagamento em poder do público nos oito primeiros meses deste ano permite verificar que não se alterou o seu ritmo de crescimento. Em 31 de Agosto o acréscimo em relação a 31 de Dezembro de 1955 é de 438 000 contos; a variação em idêntico período do ano anterior fora de + 413 000 contos. Diferem, todavia, as determinantes destas variações: no ano em curso o acréscimo é devido unicamente à expansão dos depósitos à vista (+450 000 contos), enquanto que no ano transacto participaram no aumento dos meios de pagamento tanto os depósitos à vista (+ 224 000 contos), como a moeda em circulação (+ 189 000 contos).

Meios de pagamento em poder do público

(ver tabela na imagem) A evolução da moeda em circulação consta do quadro que se segue.

Moeda em circulação

(ver tabela na magem)

Mantém-se a participação da moeda em circulação no total dos meios de pagamento - 32 por cento.

Interessa analisar, para esta categoria de moeda, a influência dos diferentes factores que condicionam a sua oferta.

Como ela é constituída principalmente por papel-moeda, indicam-se os factores determinantes das variações da circulação fiduciária, tomando por base os elementos disponíveis até aos fins de Setembro.

Variações da circulação fiduciária (a)

(ver tabela na imagem)

Não difere grandemente a variação da circulação fiduciária no ano corrente (- 90 O0O contos) da de idêntico período do ano anterior ( +33 000 contos).

Divergem, porém, as determinantes das variações nos dois anos: em 1956 o aumento da conta do Tesouro e de depósitos e responsabilidades diversas foi a principal determinante da contracção, que a expansão da carteira comercial e a diminuição dos depósitos de bancos e banqueiros não compensaram; em 1955 o acréscimo da circulação fiduciária teve como principal origem a diminuição da conta de bancos e banqueiros, que uma redução da carteira comercial, o aumento dos depósitos relativos a acordos de cooperação internacional e outros factores não puderam compensar.

Verifica-se ainda que a situação da balança de pagamentos não teve, até ao fim do 3.º trimestre, incidência sensível nas variações da circulação. A evolução da situação bancária é dada no quadro XIX.