Balança comercial da metrópole

Por zonas monetárias (Em milhares de contos)

(a) Estatística alfandegária: importação C. I. F. e exportação F. O. B. Para facilitar uma melhor apreciação da posição ultramarina, procedeu-se ao desdobramento dos seus movimentou de exportação e de importação no 1.º semestre do corrente ano e em comparação com períodos homólogos de 1955 e 1954.

Para as zonas consideradas, observa-se o processamento de saldos positivos nos três períodos analisados, sendo de assinalar uma quebra dos superavits em 1955 - devida quase na totalidade à contracção das exportações para a zona dólar e U. E. P.-, embora se deva registar em 1956 uma recuperação - igualmente determinada pelas exportações, que acusaram uma melhoria sensível para as duas principais zonas monetárias.

Balança comercial do ultramar (a)

Por zonas monetárias (Em milhares de contos)

(a) Segundo a estatística das liquidações.

A balança comercial do ultramar evoluiu no 1.º semestre do corrente ano no sentido da recuperação que no ano passado se previa.

O seus resultados, embora não atingindo os níveis espectaculares próprios de períodos de anormalidade da conjuntura internacional, revelam, no entanto, uma sensível expansão. No 1.º semestre dos três anos em análise os saldos da balança de invisíveis, tanto na zona dólar como na zona da U. E. P., tiveram evolução idêntica à registada na balança comercial do ultramar: declínio em 1955 e recuperação no ano corrente, fomente nas «outras zonas» se observa movimento contrário, porquanto, registando uma acentuada melhoria em 1955, declinou ligeiramente em 1956. No conjunto devemos salientar no presente ano uma subida do superavit de 729 000 contos, para o qual a U. E. P. contribuiu com 432 000 contos.

Saldos da balança restante

(Em milhares de contos)

Não estando ainda disponíveis os factores que compõem a balança de invisíveis da metrópole e ultramar, não é de momento possível ponderar a sua participação no total.