Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim de Pinho Brandão.

José Dias de Araújo Correia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José dos Santos Bessa.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís de Azeredo Pereira.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Colares Pereira.

Manuel Maria Múrias Júnior.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Ricardo Vaz Monteiro.

Sebastião Garcia Ramires.

Urgel Abílio Horta.

O Sr. Presidente:-Estão presentes 63 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horta e 15 minutos.

Deu-se conta do seguinte

Do provedor da Misericórdia de Melgaço a apoiar as palavras do Sr. Deputado Elísio Pimenta sobre a obra e S. Ex.º o Subsecretário de Estado da Assistência. De vários engenheiros agrónomos e silvicultores a afirmarem inteira concordância com as palavras do Sr. Deputado Camilo Mendonça.

O Sr. Presidente:-Estão em reclamação os n.172 e 173 do Diário das Sessões.

O Sr. Augusto Cancella de Abreu: - Sr. Presidente: desejo fazer as seguintes rectificações ao n.º 173: na p. 137, col. 2.ª 1. 67., onde se lê: «interpelação», deve ler-se: «interrupção».

Na p. 139, col. 1.ª 1.55ª, onde se lê: «sucederam», deve ler-se: «mudaram».

O Sr. Camilo Mendonça: -Sr. Presidente: igualmente desejo apresentar algumas rectificações ao mesmo número do Diário: na p. 136, col. 2., 1. 16.º, a frase «Posso referir ...» deve ser antecedida de: «O Orador».

Na p. 137, col. 2., as linhas 59." a 63. são substituídas pelo seguinte período: «O ORADOR:-Isso é uma coisa diferente. Basta saber como é que os engenheiros agrónomos colaboram com os outros na Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola e na Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos para desfazer a afirmação de V. Ex...»

O Sr. Presidente: -Visto nenhum Sr. Deputado desejar fazer mais reclamações, considero aprovados os referidos números do Diário das Sessões com as alterações formuladas.

Está na Mesa um ofício da 2.1 vara cível da comarca do Porto a pedir autorização para que o Sr. Deputado Almeida Garrett possa comparecer naquele tribunal, no dia 20 de Fevereiro próximo, a fim de prestar o seu depoimento como testemunha no processo à margem indicado.

Informo a Assembleia de que o Sr. Deputado Almeida Garrett não vê qualquer inconveniente em que se conceda a referida autorização. Consulto, pois, a Câmara nesse sentido.

Consultada a Assembleia, foi concedida a necessária autorização.

O Sr. Presidente: -Estão na Mesa, enviados pela Presidência do Conselho, os elementos fornecidos pelo Ministério da Economia em satisfação do requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Amaral Neto na sessão da Assembleia Nacional de 9 de Dezembro do uno transacto. Vão ser entregues àquele Sr. Deputado.

Pausa.

O Sr. Presidente:-O Sr. Deputado Cortes Lobão pediu a palavra para o período de antes da ordem do dia a fim de se referir ao aniversário da morte do Presidente Sidónio Pais.

Convido este Sr. Deputado a subir à tribuna.

O Sr. Cortês Lobão: -Sr. Presidente: pedi a palavra para cumprir um dever de consciência.

Passa hoje uma data triste, mas que não pode passar sem ser recordada, data que deve estar gravada na memória de todos os nacionalistas.

Foi em 14 de Dezembro de 1918 que caiu, traiçoeiramente assassinado, o grande Presidente Sidónio Pais.

São já decorridos trinta e oito anos, mas, à medida que esta data se vai afastando, e, portanto, mais serenamente se pode analisar o que foi essa arrancada de 5 de Dezembro de 1917 e a sua obra, mais reconhecemos o muito que o País ficou devendo a esse grande português.

Durou uni escasso ano esse esforço gigantesco, mas lançou a semente pura que depois frutificou.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:-Não tive a honra de pertencer ao grupo dos seus colaboradores; tenho, porém, a satisfação de ter muitos deles como companheiros de trabalho nesta Assembleia, alguns seus bravos e dedicados cadetes.

Conheci pessoalmente Sidónio Pais só nos últimos meses do seu governo.

Quando iniciou o movimento salvador, encontrava-me fora do País, cumprindo o meu dever militar, em França, nos campos da Flandres.

Regressando a Portugal, com licença, tive a satisfação de lhe falar uma vez no Palácio de Belém.

Apesar de muitos anos passados, ainda hoje recordo a impressão que me fez esse encontro.

Vejo aquela figura distinta de militar a interrogar-lhe acerca da vida do nosso soldado na guerra, ouvindo com o maior interesse e anotando tudo o que entendia ser útil.

Quando deu por terminada a audiência, lembro-me ainda das suas últimas palavras, ditas com entusiasmo, saídas do fundo da sua alma: «É indispensável trabalhar muito, fazer os maiores sacrifícios, para melhorar a vida do nosso povo, tão abandonado até hoje».