Henrique dos Santos Tenreiro.

Herculano Amorim Ferreira.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João Alpoim Borges do Canto.

João da Assunção da Cunha Valença.

João Carlos de Assis Pereira de Melo.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Dinis da Fonseca.

Joaquim Mendes do Amaral.

Jorge Botelho Moniz.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José dos Santos Bessa.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel de Magalhães Pessoa.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Trigueiros Sampaio.

D. Maria Leonor Correia Botelho.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Ricardo Malhou Durão.

Rui de Andrade.

Sebastião Garcia Ramires.

Urgel Abílio Horta.

Venâncio Augusto Deslandes.

O Sr. Presidente: Estão presentes 74 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 20 minutos.

Deu-se conta ao seguinte

Do Presidente da Camará dos Deputados da Grécia sobre Chipre.

Dos lavradores do vale do Lis sobre a proposta acerca do regime jurídico das obras de fomento hidroagrícola.

Dos corpos gerentes das Casas do Povo do Coruche e Couço a apoiar a proposta de lei relativa a criação das federações das Casas do Povo.

O Sr. Presidente: Tem a palavra o Sr. Deputado Urgel Horta.

e pelo progresso da humanidade.

O Porto, grande metrópole do trabalho, escrínio das mais altas virtudes, mostrou mais uma vez, e duma forma inequívoca, o seu indestrutível patriotismo. Com o seu entusiasmo, tão comunicativo a tão sincero, soube mostrar-se profundamente reconhecido para com quem quis honrá-lo com a sua visita.

A passagem de Sua Majestade a liamba Isabel II e do duque de Edimburgo pela cidade do Porto ficará assinalada nos seus anais como página refulgente que não mais se apagará.

Eu, Sr. Presidente, como Deputado eleito pelo povo da grande cidade, quero aqui, perante V. Ex.a, manifestar o meu regozijo por esse facto, saudando tão nobre burgo - pátria de heróis navegadores e missionários, quo ao Mundo deram novos mundos - , afirmando, como eloquente verdade, que só o Governo do Salazar tornou possível, pelo seu extraordinário prestígio, adquirido com inexcedível coragem e brilho, acontecimento de tão alto alcance como aquele a que acabamos de assistir: a visita a Portugal de Sua Majestade a Rainha da grande e gloriosa nação que é a Inglaterra.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Pinto Barriga: - Sr. Presidente: na sessão de 11 de Dezembro passado pedi os balancetes estabelecidos e conferidos das administrações dos fundos autónomos e autonomizados dependentes dos diferentes Ministérios, porque o Ministério das Finanças, como ele próprio confirma, não centraliza nem controla a contabilidade dessas organizações e portanto, não conhece prévia e directamente os orçamentos e contas desse mundo financeiro, que vive aparte do Orçamento e Contas Gerais do Estudo, perfeitamente dessalazarizado, técnica e financeiramente falando.

Nesta altura assumiu a presidência o Sr. Vice-presidente Mendes de Amaral.

Agradeço aos Srs. Ministros quo já me mandaram esses balancetes, mas insisto com os que me faltam, que são os mais vultosos, como os dependentes do Ministério da Economia.

A regular publicidade dessas contas dar-nos-ia logo a indicação se os fundos a que respeitam são [...] ou deficitários, vegetando assim fora de um clima salazariano de boa administração.

Já que estou no uso da palavra, desejo associar-me homenagens que tão justa e brilhantemente tributaram os Srs. Deputados Águedo de Oliveira e Alberto de Araújo ao nosso Governo, ao Brasil e ao seu digno representante na Comissão de Curadorias na O. N. U. Sr. Donatello Grieco, embora a votação não fosse decisiva, mas estamos muito mais protegidos e defendidos contra ulteriores investidas, à sombra de uma chicana