(Ver tabela na imagem)
Contando com a metrópole, obtém-se um aumento de despesas extraordinárias em 1955, no conjunto dos territórios nacionais, de 557 000 contos. A parcela maior diz respeito à metrópole, onde as despesas extraordinárias passaram de 1 558 000 contos, em 1954, para 1 861 000 contos, em 1955.
Receitas totais
(Ver quadro na imagem)
As receitas ordinárias em 1955 excederam em 626 000 contos as de 1954 e idênticas despesas em 601 000 contos. Assim, o aumento das receitas ordinárias foi superior em cerca de 25 000 contos ao das despesas.
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A diferença entre as receitas e as despesas totais em 1955, no conjunto dos orçamentos da comunidade portuguesa, foi de 1 651 000 contos. As receitas são da ordem dos 14 234 000 contos e as despesas da ordem dos 12 583 000 contos.
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(a) Receitas efectivamente arrecadada!
O exame das cifras indica progressos, embora menos acentuados do que seria de esperar.
Os contratempos resultam de causas diversas, umas inerentes à própria vida local, outras originadas em influências alheias, outras ainda resultantes de oscilações na cotação de certos produtos que formam a base em que assentam algumas das economias ultramarinas.
Mas houve progresso no conjunto. Se fossem examinadas as condições de cobrança das receitas, ver-se-ia não ter ela apresentado dificuldades dignas de registo, o que mostra a boa vontade do contribuinte e o não terem sido excessivos os impostos.
Deve, porém, acrescentar-se que as receitas gerais não progrediram na medida ambicionada. É através delas que se procura o desenvolvimento material e cultural das províncias ultramarinas. Nelas se firma o progresso ascensional dos territórios de além-mar.
O que há feito e o que é possível fazer dependeu e dependerá do esforço interno, do bom aproveitamento dos capitais investidos e, portanto, do aumento das receitas públicas.