Vejamos a sua distribuição: Plano de Fomento:

Contos

Terras, aldeamentos e assistência pecuária......... 344

Construções nos aquartelamentos militares.......... 224

A verba mais importante refere-se ao cais de Ana Chaves, com 3377 contos. A obra continua a executar-se, mas tem ido lentamente. Vêm a seguir os trabalhos de saneamento de pântanos e esgotos, com 1868 contos. Houve sensível progresso em relação a 1954. Mas nas estradas os trabalhos não progrediram em 1955. Parece que já em 1956 foram tomadas medidas no sentido de intensificar o esforço e se adjudicaram alguns importantes traçados.

Insiste-se novamente nesta matéria, que representa uma grande necessidade para a província.

Outras despesas extraordinárias As cifras mais salientes referem-se à compra de material para os correios, telégrafos e telefones (1113 contos), a estudos, projectos, obras militares e, finalmente, a aproveitamentos hidroeléctricos. Esta última verba pode ter repercussões interessantes na economia provincial. Seria de vantagem indicar e individualizar nas contas o que se pagou por conta de empréstimos, de saldos de exercícios findos e por força de outras receitas.

Saldos de exercícios findos

Com as mesmas reservas apontadas no ano passado quanto à dificuldade de saber o emprego dos saldos, publica-se a sua forma orçamental:

Contos

Inscrições nos orçamentos de receitas dos

Contrapartida de créditos abertos nos

186 019

Desta forma, verifica-se, no fim do exercício de 1955, a existência do saldo disponível de 25 771 contos.

É de esperar que de futuro se especifique claramente o destino dos saldos, visto a classificação acima não ter interesse político. Os saldos disponíveis no fim de cada ano têm-se mantido na casa dos 20 000 contos, como se deduz do quadro seguinte: O saldo de 1955 obteve-se do modo que segue:

Contos

Outras receitas, incluindo saldos de exercícios

Saldo não disponível de créditos revalidados,