ao mínimo os dispêndios em caminhos de ferro e só os autorizar quando circunstâncias de natureza política ou económica o exigirem.

Edifícios e monumentos Já se indicaram verbas importantes no orçamento das receitas e despesas ordinárias.

As despesas extraordinárias subiram a 23 881 contos.

Assim, o total para a construção de novos edifícios e monumentos é o seguinte:

contos

extraordinárias ....... 23 881

Não se incluem obras militares (1881 contos) nem outras financiadas por verbas reunidas em diversos, sem discriminação.

Outras despesas extraordinárias A acrescentar às dotações de despesas ordinárias, a que se fez referência no respectivo capítulo, há verbas de certa importância para vários fins, como fomento agro-pecuário, higiene e sanidade e outras. Embora não sejam grandes, merecem referência especial.

Plano de Fomento Viu-se que o total gasto na execução do Plano de Fomento em 1955 se elevou a 278 005 contos.

Este ano é o terceiro na execução do Plano.

A estimativa total dos gastos até fins de 1955 eleva-se, incluindo créditos abertos, a l 351 350 contos e os pagamentos efectuados atingem 849 215 contos.

Há, por consequência, um atraso correspondente a cifra um pouco superior a 500 000 contos.

A verba mais saliente é a do caminho de ferro de Moçâmedes, ou 313 671 contos, seguida pelo aproveitamento hidroeléctrico da Matala.

TJm exame, ainda que superficial, dos atrasos no Plano de Fomento, ou, antes, entre o que se estimou e pagou, revela que os trabalhos do caminho de ferro do Congo prosseguem lentamente. Só em 1955, com o dispêndio de 32 822 contos, se intensificaram um pouco, e por isso os saldos transferidos para 1956 atingiram 64 231 contos. Estes atrasos derivaram da falta de estudos e vêm justificar os comentários feitos neste parecer sobre a necessidade inadiável de preparar planos de estudos com bastante antecipação, de modo a poderem ser convenientemente revistos e aperfeiçoados com tempo.

No quadro seguinte dá-se o movimento financeiro do Plano de Fomento desde o seu início.