(6264 contos), rendas de casa (329 contos) e assalariado (206 contos). Outras pequenas despesas dizem respeito a f ardam uni os e diversos fins. A desposa destes serviços aumentou 820 contos. Grande parte do acréscimo deu-se nas comarcas e julgados. O total reparte-se como segue:

O quadro dá também sinteticamente a organização destes serviços.

As comarcas têm sede em Gaza, Inhambane, Beira, Vila Pery, Tete, Quelimane, Nampula, Moçambique e Porto Amélia e há um julgado municipal 110 Chinde. Não é alta a dotação destes serviços, que se pode arredondar em 126 491 contos se ao total acusado pelas contas for subtraída a soma de l 343 897 coutos que pertence à despesa dos serviços autónomos dos portos, caminhos de ferro e transportes, dos correio, telégrafos e telefones, do Fundo de Fomento do Tabaco e do Fundo de Fomento Orizícola.

Considerando a variedade de departamentos incluídos na designação de «Serviços de fomento» e a sua importância na economia provincial, não parece alta a cifra de 126 491 contos, antes se antolha indispensável melhora-la na medida do possível.

No quadro a seguir dá-se o custo de cada dependência para os dois anos de 1954 e 1955 st as respectivas variações 4e um para o outro ano.

Talvez seja elucidativo resumir o quadro num outro:

A subida nos serviços de fomento, propriamente dita, foi de 20 145 contos e a dos serviços autónomos de um para o outro ano atingiu 505 608 contos.

Os aumentos nas diversas repartições foram pequenos e houve a diminuição nos serviços de indústria e geologia. Diversos reforços de dotações de anos anteriores nalguns serviços, como nos de agricultura e nos meteorológicos, aproximaram-se de 500 contos.

Nas obras públicas o acréscimo foi grande, embora a soma gasta, de 65 20U contos em ]955, contra 47 640 contos em 1954, não satisfaça ainda as necessidades da província, como se reconhecerá adiante, apesar das verbas volumosas gastas por força do capítulo das despesas extraordinárias. A cargo da Direcção dos Serviços de Obras Públicas há um certo número de serviços de importância vital para o desenvolvimento económico da província. E nem sempre a orientação seguida conduziu ao melhor aproveitamento das dotações.

Os principais objectivos dos serviços são: a construção de estradas, de pontes, de edifícios e de portos.

As verbas aplicadas nestes fins são inscritas no orçamento das receitas ordinárias e no das extraordinárias. O critério seguido não é uniforme.

As estradas novas, segundo uni plano aprovado, mas que possivelmente terá de sofrer modificações importantes, são financiadas pelo orçamento das despesas extraordinárias. No ano de 1955 despenderam-se para esse efeito 49 345 contos e, possivelmente, parte do que se compreende em estudos e projectos, no total de 1807 contos.

Em edifícios, financiados por despesas ordinárias, utilizaram-se em obras novas 20 232 contos, dos quais 20 054 contos em conta das receitas gerais e 178 contos por força de saldos de anos económicos findos.

Esta verba não compreende a conservação de imóveis que teve o dispêndio de 3816 contos.

Em portos os gastos, por força de despesas ordinárias, subiram a 6923 contos, sendo 6216 contos em conta de saldos de anos económicos findos.

Finalmente, as pontes, que desempenham um papel fundamental nas comunicações da província, tiveram dotações pelos orçamentos das despesas ordinárias e extraordinárias.

No primeiro as contas acusam 6923 contos, sendo 3013 contos por força das receitas gerais da província e 1816 contos pela conta de saldos de exercícios findos. Mas também as pontes foram dotadas no orçamento extraordinário.

A ponte sobre o rio Pungue de importância para a Beira e sua ligação redoviária com n interior e a Rodésia, recebeu a dotação de 1482 contos.

44. Pode, pois, estabelecer-se o esquema seguinte para o gasto dos serviços di1 obras públicas.