As cifras indicam o que se despendeu por conta de previsões -o que se contém na rubrica «Orçamento e créditos especiais»- e também o que se utilizou na couta de créditos já abertos em anos anteriores, que foram transferidos para os anos seguintes por não estarem totalmente esgotados, dadas as insuficiências nas obras. Mas não nos mostra o que, na verdade, muito interessa para o fim em vista neste parecer, que é o de conhecer exactamente a origem das receitas que financiaram as diversas obras.
Adiante, ao serem examinadas as contas do Plano de Fomento e de outras aplicações, se procurará dar mais alguma informação sobre esta matéria, que é de grande importância.
Ao examinar os números acima mencionados verifica-se que as despesas se podem agrupar nalgumas rubricas que definem, de forma geral, a obra executada em Moçambique durante o ano de 1955.
Dada a importância do Plano de Fomento na economia da província desde 1953, convém isolar as verbas que o formam.
Elas sumariam-se assim:
Outras e estudos e projectos .......... 10 007
Luta contra o tsé-tsé ................. l 597
Das verbas não incluídas no Plínio de Fomento a mais importante refere-se a estradas (perto de 50 000 contos).
Para dar melhor ideia do gasto das despesas englobam-se nas rubricas as obras incluídas no Plano de Fomento, e então o quadro toma a forma que segue:
Contos
Outras e estudos e projectos ...... 15 953
Luta contra o tsé-tsé ............. l 597
As comunicações absorveram grande parte da despesa extraordinária. Nelas ocupa posição dominante, com 424 452 contos, o prolongamento do caminho de ferro do Limpopo até à fronteira da Rodésia, já em exploração e com grande tráfego no momento autuai.
Plano de Fomento
A soma dos saldos transferidos para 1956 (saldos revalidados) subiam a 205 651 contos.