Ate fins do 1905 despenderam-se em obras do Plano de Fomento l 096 834 contos; das dotações dos ires anos ainda há para gastar 205 652 contos.
O custo de cada obra, até fins de 1955, foi o seguinte:
Transporte de energia eléctrica do Revuè para a Beira .........200 000
Construção e apetrechamento do caminho de
Continuação do caminho de ferro de
Já o ano passado se manifestou o desejo de evitar o uso de verbas de saldos de anos económicos findos em despesas ordinárias.
Em Moçambique a soma dos saldos positivos de 1931-1932 a 1905 atingiu mais de 3 240 000 contos, números redondos. Só houve um ano com saldo negativo: o de 1932-1933.
Os saldos desde o fim da guerra progrediram bastante, mas também aumentou a parte utilizada.
No quadro a seguir indicam-se, em contos, os saldos a partir do fim da guerra e o que por conta de saldos do exercícios findos foi utilizado em cada ano.
A soma dos saldos desde 1931-1932, incluindo o de 1955, atingiu 3 247 000 contos. Havia no fim do exercício de 1955 o saldo disponível de apenas 250 865 coutos. Quer dizer: gastaram-se no decurso deste período cerca de 3 milhões de contos.
Mais de 50 por cento dos saldos foram aplicados através de inscrições orçamentais. A outra metade utilizou-se para pagamento de despesas de exercícios findos e em abertura de créditos. Embora grande parte dos saldos fosse empregada no pagamento de despesas extraordinárias, também avolumam as receitas ordinárias. Foram utilizadas algumas verbas desta origem um diversas despesas ordinárias - o que deve ser corrigido no futuro.