Francisco Eusébio Fernandes Prieto.

Gaspar Inácio Ferreira.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Herculano Amorim Ferreira.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João Afonso Cid dos Santos.

João Alpoim Borges do Canto.

João Luís Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim de Pinho Brandão.

Jorge Botelho Moniz.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Garcia Nunes Mexia.

José Maria Pereira Leite de Magalhães e Couto.

José dos Santos Bessa.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.

Luís Maria Lopes da Fonseca.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel de Magalhães Pessoa.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Sarmento Rodrigues.

Manuel Maria Vaz.

Manuel Monterroso Carneiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

D. Maria Leonor Correia Botelho.

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.

Ricardo Malhou Durão.

Ricardo Vaz Monteiro.

Rui de Andrade.

Venâncio Augusto Deslandes.

O Sr. Presidente: -Estão presentes 80 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 15 minutos.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 197.

Pausa.

O Sr. Presidente: -Como nenhum Sr. Deputado pede a palavra, considero-o aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Carta

De António Joaquim da Rocha a felicitar o Sr. Deputado Daniel Barbosa pelo seu discurso acerca do momento económico português.

Exposição

De Delfim Pereira Barquinha Júnior sobre a proposta de lei de alteração à Lei n.º 2030 (inquilinato).

De Eduardo Ferreira Lino a apoiar as considerações do Sr. Deputado Santos da Cunha sobre o corporativismo.

Do Lusitano de Évora a agradecer as palavras elogiosas proferidas nu Assembleia a seu respeito.

O Sr. Presidente:-Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Sarmento Rodrigues.

O Sr. Sarmento Rodrigues: - Sr. Presidente: ó hoje a primeira vez que tomo a palavra nesta sessão legislativa, e depois de quase sete anos de ausência desta Casa. Outros deveres da minha vida administrativa e militar impediram-me de tomar o assento que na Assembleia me foi concedido pela vontade dos eleitores de Moçambique. Outros colegas, e muito distintos, me substituíram, no intento de manter aqui bem vivo o interesse pelos problemas daquela província, de resto no espírito dos membros da Assembleia e de todos os portugueses.

É meu grato dever saudar V. Exa. Sr. Presidente, com a admiração e a simpatia que a todos nos merece, pelas suas raras qualidades de orientador inteligente e humano, compreensivo e respeitado. O ambiente agradável que nesta Casa se vive, a dignidade e isenção com que livremente aqui se discutem todos os problemas, são em grande parte o resultado duma presidência atenta e cordial, de tacto incomparável, tal como V. Exa. a vem exercendo, com mãos de mestre.

Também não poderia esquecer-me, nesta primeira saudação, o distinto parlamentar e leal camarada que é o leader da Camará, um verdadeiro condutor de ideias, cujo vigor só tem paralelo com a sua generosidade. Extraordinária aliança dum entusiasmo de juventude com a experiência, o saber e o juízo esclarecido dum erudito professor. Por isso lhe quero mais uma vez prestar as minhas modestas, mas muito sinceras, homenagens.

Por fim, desejo agradecer a todos os ilustres colegas o apoio, a benevolência, a simpatia com que apreciaram tanta vez alguns dos meus actos no tempo em que transitoriamente me foi dado ocupar um lugar na Administração.

Foi, portanto, com o maior agrado que voltei a tomar lugar nesta Assembleia.

Sr. Presidente: vão certamente muito adiantados os preparativos oficiais para a elaboração do novo Plano de Fomento, que o Governo tem mostrado tanto interesse em executar, em seguimento do que presentemente decorre e termina em 1908. Suponho que o Governo não precisa de sugestões para esse estudo, pois conhece perfeitamente as necessidades e sabe melhor do que ninguém quais as possibilidades e u ordem de preferência. No entanto, julgo do meu dever pedir a sua atenção para alguns aspectos que considero fundamentais para o desenvolvimento económico nacional, sobretudo no que respeita às províncias ultramarinas.

E bem sabido, Sr. Presidente, o feliz surto de crescimento da nossa marinha mercante, mercê duma orientação governativa que merece todo o aplauso e ganhou o reconhecimento de todos os portugueses.

Vozes: - Muito bem!

O Orador:-A obra renovadora pelo ilustre Ministro da Marinha impulsionada tem tido a compreensão dos organismos financeiros do Estado ou deles dependentes, assim como o entusiasmo dos armadores e construtores navais. Tudo assim se conjugou para o oportuno, prudente e progressivo acrescentamento da nossa frota