As indústrias algodoeiras e respectivo comércio aparecem como as maiores produtoras de imposto, com 80 104 contos.

Outras indústrias e comércios distanciam-se bastante destas.

Contribuição industrial por grandes actividades As indústrias transformadoras contribuem com mais de um terço do total das liquidações e só são ultrapassadas pelo grupo do comércio, bancos, seguros e outros.

No quadro seguinte dá-se a contribuição industrial liquidada em cada uma das grandes actividades, o qual inclui o número de colectas, a verba principal e o selo e licenças.

Dois grupos avolumaram o quadro: o das indústrias transformadoras e o do comércio, bancos e outros.

Podem ambos decompor-se.

Nas indústrias transformadoras os têxteis sobressaem sobre as demais rubricas, atingindo perto de 84 000 contos. Outras de importância são as da alimentação e as químicas. As principais são:

(a) Neste ano foi determinado que do futuro se incluissem nesta classificação os moinhos ou azenhas , o que anteriormente não se fazia.

Finalmente, o grupo do comércio e afins pode especificar-se do modo que segue: A cobrança do imposto profissional em 1955 acusou o aumento de 5375 contos, que teve lugar quase todo nos empregados por conta de outrem. Totalizou 89 635 contos.

O número de colectas e contribuintes subiu ligeiramente. Nas duas secções eleva-se já a perto de 111 500 contos, sendo 97 914 contos nas colectas dos empregados por conta de outrem e 13 562 contos nos contribuintes.

A verba liquidada foi um pouco maior, ou 91 650 contos.

A seguir dá-se o quadro, habitualmente publicado nos pareceres, que mostra a evolução do número de colectas e de contribuintes e o imposto cobrado de empregados por conta de outrem e nas profissões liberais. A base do imposto neste caso é constituída por salários, vencimentos, gratificações e percentagens. Tudo somou em 1955 cerca de 3 741 954 contos, que produziram 78 223 contos, como se nota a seguir: