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(a) Nas contas dos anos de 1945 e 1918 figurara como «Participação de lucro», com as Importâncias, respectivamente, de 240 o 481 contos.

Nota-se ter sido contínua a ascensão da receita. Em 1935 atingiu-se a cifra mais alta, com 389 723 contos.

A subida tem sido mais pronunciada no domínio privado, talvez devido ao desenvolvimento doa diversos serviços que contribuem com receitas para este capítulo. No quadro adiante transcrito indicam-se as receitas e despesas, ordinárias e extraordinárias, dos portos e aeroportos.

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Como se nota, numa comparação com anos anteriores, através do quadro publicado acima, houve aumentos substanciais na receita ordinária dos portos e aeroportos, destacando-se o porto de Lisboa com mais 8940 contos, os portos do Douro e Leixões com o acréscimo de 3420 contos, o Aeroporto de Lisboa com o de 2444 contos e o de Santa Maria, que mostra o aumento de 1833 contos.

Explorações do Estado A diferença entre as receitas e despesas dos diversos organismos do Estado dá resultados de exploração negativos em quase todos, como se verifica no quadro que se publica adiante. Mas estes resultados não exprimem a realidade do que se passa, dado o método de contabilização.

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(a) Não inclui a importância de 8738 contos proveniente do «Reembolso do custo de metais para amoedar».

Na verdade, haverá que corrigir a afirmação acima feita, extraída das contas, sobre os resultados da exploração, porque em certos casos se incluem em despesas aquisições de 1.º estabelecimento ou se compram matérias-primas ou produtos semiacabados com projecção em anos seguintes.

Já se sugeriu a organização da escrita de modo a fazer realçar as condições de exploração dos organismos do Estado, a fim de se poderem determinar claramente as condições de trabalho de cada um dos organismos.

Na Imprensa Nacional há a considerar a compra de máquinas e móveis, no valor aproximado de 3126 contos, além das matérias-primas e produtos acabados ou meio acabados, no total de 3952 contos.

No caso dos serviços florestais e aquícolas os deficits são grandes. Dada a área florestal pertencente ao Estado, parece que a sua exploração se devia equilibrar. Os trabalhos de conservação consomem elevadas somas. Apesar disso, os preços de produtos florestais são de molde a permitir expl oração remuneradora. Ou será caso que se levem a despesas ordinárias gastos de 1.º estabelecimento?