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Houve progresso em quase todas as rubricas. O crédito hipotecário e o das operações financeiras tiveram os aumentos de mais relevo. As despesas acusam maior valia da ordem dos 9900 contos, proveniente, na sua quase totalidade, dos juros correspondentes ao maior número de depósitos e ao aumento de vencimentos.

No quadro seguinte indicam-se as despesas.

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A verba de material diz respeito, em grande parte, a novas construções. Foi sensivelmente idêntica à do ano anterior.

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Juros e comissões Como se verifica no quadro, a despesa por juros, comissões e outras ascende a 77 802 contos. Quase toda ela é constituída por juros de depósitos.

A seguir discriminam-se estes juros.

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A verba de maior relevo diz respeito a depósitos à ordem. Atingiu 64 527 contos.

Taxas As taxas aplicadas sobre empréstimos variam conforme a sua modalidade. A fim de dar ideia das médias aplicadas entre particulares e os serviços privativos da Caixa Geral de Depósitos, publica-se o mapa seguinte:

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A diferença entre as taxas de juros prevalecentes no mercado de dinheiro, entre particulares, e as cobradas pelo, Caixa Geral de Deptos é muito sensível. Em 1955 atingiu quase 3 por cento. A conta de ganhos e perdas acusa um saldo de 253 903 contos. Feitas as amortizações normais e as deduções impostas pela lei, o saldo líquido atingiu a quantia de 61 390 contos. O Estado recebeu a comparticipação de 46 200 contos, contabilizada nas receitas no capítulo «Domínio privado e participações em Lucros». Atingiram 608 335 contos os fundos de reserva da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. O acréscimo, em relação a 1954, foi de cerca de 83 500 contos. Se for incluído o fundo de flutuação de títulos, o total dos fundos de reserva avizinha-se de l 165 000 contos.

No quadro seguinte dá-se a discriminação dos fundos de reserva, sem incluir o de flutuação de títulos (555 920 contos).