(Ver quadro na imagem) O aumento de crédito nesta instituição anexa à Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência foi de perto de 100 000 contos (96 896 contos) em relação a 1954. Esse aumento distribuiu-se por quase todas as modalidades do crédito. Apenas faz excepção a rubrica «Fomento do ultramar». Os números são os que seguem:

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Os fundos mutuados pela Caixa Nacional do Crédito são em grande parte fornecidos pela Caixa Geral de Depósitos. A conta corrente com esta instituição atingiu

A aplicação de fundos consta do quadro acima transcrito, que indica as importâncias invertidas em crédito industrial e agrícola e outras modalidades.

Crédito agrícola e industrial Deram-se aumentos substanciais no crédito agrícola individual e mútuo, que inclui a campanha do trigo, e no crédito industrial.

O crédito agrícola é em grande parte absorvido pelo Alto e Baixo Alentejo, cerca de 260 000 contos em 1955, num total de 459 000 contos, números redondos. A seguir ao Alentejo vem o Ribatejo, com cerca de 50 000 contos.

As províncias que utilizam o crédito agrícola da Caixa em menor escala são a li eira Alta (4939 contos) e o Douro Litoral (5900 contos).

No crédito industrial têm predominância as indústrias transformadoras, com perto de 800 000 coutos (797 064 contos), como se nota a seguir.

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Ás indústrias da electricidade, com 288 279 contos, e as têxteis, com 111 904 contos, são as que mais recorreram ao crédito.

Vêm a seguir as químicas (102 504 contos) e as de construção civil (98 541 contos).

O resto reparte-se pelas indústrias dos metais, papel, turismo, gráficas, alimentação, vidros e outras.

Não houve grandes variações neste aspecto do crédito industrial.

Pedidos de crédito e autorizações Quanto às autorizações durante o ano, mostram-se no mapa seguinte, em milhares ide contos, os pedidos de crédito e as autorizações nos, últimos três anos.

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