No resto houve maiores valias em grande número de rubricas, sendo a mais importante a do Arsenal do Alfeite. Diminuições apreciáveis nalguns casos compensaram as subidas em outros.
Despesas extraordinárias
contos
Manutenção de navios no ultramar ................ 29 823
O Ministério dos Negócios Estrangeiros consumia em 1938, ano anterior à guerra, cerca de 31 300 contos. O seu índice de aumento foi um pouco superior ao de outros Ministérios, não obstante a transferência para a Presidência do Conselho das Casas de Portugal.
Dotaram-se melhor as missões diplomáticas e consulares e têm sido construídos ou reconstruídos edifícios em diversas capitais estrangeiras.
Em 1955 e anos anteriores a despesa relacionada com 1938 e 1954 foi a que segue:
Vê-se, que, em relação a1 954, já não têm influência nas contas as Casas de Portugal e que, para efeitos de comparação com 1938, deve ser abatida a este ano a soma de 1044 contos.
Para os dois últimos anos as verbas são as que seguem:
Nota-se que quase toda a diferença para menos proveio de menores gastos nos encargos, que compreendem os de carácter transitório com organizações estrangeiras.
Estes encargos somaram 16 710 contos em 1954 e reduziam-se a 5607 contos em 1955.
As restantes verbas de pessoal e material, no conjunto, são idênticas ás de 1954.
Com efeito, o aumento nesta rubrica atingiu 6233 contos, atribuídos na sua grande maior parte á visita do Estado a Londres.
É de salientar a grande diminuição na rubrica de comunicações, que se deu nos correios e telégrafos.
Passou de 5407 contos para 1904.
No quadro seguinte discriminam-se as principais despesas da Direcção-Geral.
Além das alterações assinaladas, há ainda, mas de pequena importância, uma diferença para mais no pessoal, proveniente da reforma de vencimentos, e outra para menos em diversos subsídios.