A despesa nesta rubrica fora de 12 012 contos em 1954. Houve, portanto, um aumento de cerca de 1300 contos, que se deu essencialmente em edifícios para os serviços agrícolas, para as alfândegas, Escola do Magistério Primário de Coimbra, Instituto Superior de Agronomia e edifício para o Serviço Meteorológico Nacional. Estes aumentos ainda absorveram diminuições sensíveis em outras rubricas.

Distribuição das dotações Continuam a construir-se edifícios para a Guarda Fiscal. As despesas mais salientes nesses edifícios foram, em 1955, 710 contos no Caia, 177 contos em Avelanoso, 155 contos em Malcata, 130 contos no porto do Farol, Olhão, 176 contos em Travanca, 290 contos em Penamacor e 153 contos em diversas obras.

Em quartéis para a Guarda Nacional Republicana e Polícia despenderam-se 632 contos: 300 contos em Faro, 110 contos em Braço de Prata, 190 coutos no quartel de Santa Bárbara e o resto utilizou-se em despesas de administração e fiscalização.

A dotação gasta em dispensários e sanatórios somou 4466 contos. Despesas importantes tiveram lugar nos dispensários de Guimarães (270 contos), Maia (250 contos), Santo Tirso (250 contos) e Sanatórios de Celas (210 contos), D. Carlos I (120 contos), D. Manuel II (185 contos), Funchal (1995 contos), Sousa Martins (200 contos), Portalegre (190 contos), Infantil do Caramulo (140 contos) e outros, além de 500 contos utilizados em aparelhagem.

Na Estação Agrária do Algarve utilizaram-se 500 contos. Nos edifícios das alfândegas há a notar o dispêndio de 166 contos em Caia, 500 contos em Ponta Delgada, 440 contos em Vila das Velas.

Nos serviços pecuários, quase tudo em Alter e na Estação Zootécnica, despenderam-se cerca de 593 contos.

Diversos monumentos importaram em 511 contos.

Nos serviços meteorológicos há a notar obras em Beja (288 contos), Vila Real (188 contos), além de outras.

Em diversas obras incluem-se u Observatório da Universidade do Porto (300 contos), as Pousadas de Serem (120 contos), S. Brás de Alportel (170 contos), S. Lourenço (120 contos) e diversas.

Quase todas as obras mencionadas no quadro já haviam sido dotadas em 1954. As outras verbas falam por si.

Construção diversas Os edifícios acima mencionados foram construídos por força de receitas gerais do Estado. Outros incluídos nesta secção foram custeados por receitas dos respectivos serviços ou especialmente a eles destinadas.

As diversas construções são as seguintes:

A verba maior refere-se à Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. Por virtude de uma disposição de lei, os seus edifícios são construídos por uma comissão especial. Já se assinalou neste parecer que o sistema não produziu os efeitos previstos.

As verbas mais importantes nos Correios, Telégrafos e Telefones foram em Freixo de Espada à Cinta (310 contos), Bato (260 contos), Ponta Delgada (300 contos), Porto (projecto e estudos, 250 contos), Aio Tinto (170 contos) e outras de menor valia.

Os edifícios da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, construídos, ou em vias de construção, ou simplesmente iniciados em 1955, foram os que seguem: