contos

Hidráulica agrícola .................. 121 410

Aproveitamentos hidráulicos das bacias

Deu-se um aumento de 6133 contos nas despesas ordinárias e de 20 442 coutos nas extraordinárias.

Estes serviços também utilizam verbas do Fundo de Desemprego. Em 1955 algumas se empregaram no reconhecimento dos recursos hidroeléctricos nacionais (1213 contos) e em dragagens (1316 contos). As despesas de pessoal e encargos mantiveram--se no nível do ano anterior, mas a de material subiu cerca de 5100 contos, como se nota a seguir:

Na rubrica de material houve sensível acréscimo nos gastos em obras marítimas e fluviais - mais 3188 contos. Houve trabalhos em grande número de pontes do País. Iniciou-se a cobertura da ribeira de Algés e uma ponte no vau da Granja no Mondego. As verbas que pensam no conjunto são as de construção em cursos de água e de conservação do que existe nos rios. A seguir publica-se a discriminação da verba de material:

Construções e obras novas:

Contos

Estradas submersíveis, pontes s pontões .. l 026

Aquisições de utilização permanente: O problema da construção de novas estrados e a conservação das que existem torna-se mais agudo na medida em que se desenvolve a economia interna. Já se aludiu acima à necessidade de fazer um esforço financeiro no sentido de melhorar as comunicações, que também terá de ser extensivo à ligação dos pequenos aglomerados rurais com a malha principal da rede.

Mas esse esforço não pode nem deve redundar apenas em melhorias de vias de comunicação que possam ser adiadas.

Assim, por exemplo, fala-se na construção de uma auto-estrada a ligar as duas cidades de Lisboa e Porto.

Sem querer entrar por agora no estudo pormenorizado desta via de comunicação, que será naturalmente muito dispendiosa, o parecer das contas relembra que existem deficiências sérias em muitas estradas do País, que falta ainda construir uma parte importante do plano rodoviário, que em certos troços, são necessárias modificações de interesse e importância nas vias existentes, e, finalmente, que as vias de comunicação no interior do País, sobretudo as estradas afluentes ao caminho de ferro, são o mais sólido e eficaz meio de progresso económico em regiões subdesenvolvidas.

As comunicações rodoviárias entre as, duas grandes cidades podem ser aperfeiçoadas de harmonia com um plano racional, previamente estabelecido, que mostre os troços com tráfego e condições que requeiram alargamento ou melhorias imediatas. Este plano poderá ser executado gradualmente, na medida das necessidades. Mas nunca se deve deixar para futuro a construção de vias indispensáveis pelo facto de se desviarem as dotações para u construção de uma auto-estrada muito cara. de projecção económica restrita, e não exigida imediatamente ou até recomendada pelas necessidades actuais, quer económicas, quer políticas.

As verbas de 1955 mantiveram-se em nível idêntico ao de anos anteriores, e como foi considerado de urgência o descongestionamento de certos troços, e por isso a necessidade de alargar ou ainda de construir de novo vias tendentes a esse fim, o progresso da construção noutras zonas foi muito lento.

A afluência considerável de turistas e as possibilidades de melhorar por este modo deficiências sérias na balança de pagamentos e de dar melhor emprego a parcelo importante da população exigem progressos acentuados nalguns troços do sistema rodoviário, sobretudo nos que ligam a fronteira com o litoral. A intensificação do tráfego, se houver o propósito de descongestionar grandes centros urbanos por melhor localização da indústria, também deve exigir mais sólida pavimentação e maior densidade rodoviária, sobretudo nas estradas afluentes ao caminho de ferro.

Todos os factores se conjugam, pois, para o esforço financeiro e técnico a fazer nos anos mais próximos no sentido de completar a rede actual.

No quadro seguinte dá-se nota das despesas totais em estradas nos últimos anos relacionados com 1938.

Considerou-se apenas o continente. A rede das ilhas é liquidada pelas receitas das juntas autónomas, que incluem para esse efeito subsídios do Estado por força