O quadro sintetiza os diversos custos, não só de cada instituto, mas de cada rubrica orçamental.

É de notar que as verbas de material, por exemplo, do Instituto Superior Técnico se arredondaram em 730 contos e nelas se incluem despesas de conservação. Neste Instituto, serviços e encargos consumiram pouco mais de 530 contos, e desta rubrica fazem parte energia, água e outros encargos inerentes ao próprio trabalho experimental.

De um modo geral pode dizer-se que as verbas do ensino superior técnico precisam de ser reforçadas. El evidente que ao reforço de verbas tem de corresponder melhor aproveitamento das possibilidades do pessoal.

A eficiência do ensino técnico, no momento que passa, tem grande projecção no progresso material do País, e verbas gastas numa boa educação e investigação, nos institutos superiores, têm vastas repercussões e podem levar a economias consideráveis nos planos e projectos de desenvolvimento material.

teatros nacionais, e, dentre estes, ao Teatro de S. Carlos, que é altamente deficitário.

A verba de 19 149 contos, gasta em 1955, repartiu-se do modo que segue:

Contos

As somas gastas em 1954 e 1955 são sensivelmente iguais: cerca de 19 000 contos. A maior valia em 1955 foi de apenas 116 contos.

Houve ligeiros reforços nas escolas e academias de belas-artes, nos museus e na inspecção, arquivos e bibliotecas. Mas todos bastante reduzidos. Na verba de instrução artística tem relevo, com um pouco menos de 50 por cento, a que respeita aos No quadro seguinte inscrevem-se as receitas e despesas do Teatro Nacional de S. Carlos.

Houve a diminuição de despesa da ordem dos 500 contos e o déficit passou para 6030 contos, menos 638 contos do que em 1954.O Teatro de D. Maria II acusa a despesa de 625 contos. Foi atendido o alvitre aqui feito há anos para a construção de um novo edifício para instalação da Biblioteca Nacional. Na verdade, tornava-se indispensável proceder a alterações profundas no aproveitamento da actual sede. Apesar da boa localização, não parecia de aconselhar o seu aproveitamento, que seria dispendioso e imperfeito. Foi, pois, boa a resolução de construir de novo e espera-se que a Biblioteca Nacional, com as novas instalações, possa desempenhar a alta missão que lhe incumbe. O único inconveniente

que à primeira vista aparece é a sua localização, longe do centro da cidade. É certo haver vantagens em construí-la perto do centro universitário. Mas deve atender-se que a sua utilidade não lhe respeita apenas. Estende-se ao público e, com certeza, a sua frequência se ressentirá da nova localização.

Em todo o caso é um problema urgente, que será em breve resolvido.

Houve um pequeno aumento nas bibliotecas e arquivos, de um pouco menos de 300 contos, distribuído por quase todas as rubricas. Até certo ponto compensou o decréscimo do ano anterior.

A repartição da despesas foi como segue:

Contos

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