largo passo no sentido de aumentar a produção nacional.
O problema não é fácil e requer devoção e paciência.
Neste aspecto, uma coordenação eficaz com os serviços do Ministério da Economia, que tem dispersos pelo País variados organismos com pouca projecção na vida agrícola, seria de alto interesse para a economia nacional.
Verifica-se ter havido acréscimo em todos os graus, excepto nas escolas agrícolas.
Os maiores aumentos foram nas escolas industriais e comerciais e no ensino superior.
O ensino elementar representa menos de 10 por cento do total.
Ensino primário
A despesa deste ensino repartiu-se como segue:
Já se escreveu sobre as cantinas escolares. O subsídio concedido para esse efeito é bastante diminuto.
O número de cantinas escolares em todo o País é de 991, e destas prestaram serviço 875, que beneficiaram 60 500 alunos, com uma despesa de 7 000 contos.
Para se avaliar das somas gastas com o ensino primário há que juntar à verba acima mencionada o total das despesas extraordinárias, o que se utiliza pelo Ministério das Obras Públicas e ainda o que por asilos, casas pias e outras instituições se despende pelos Ministérios do Interior e Justiça.
A discriminação da despesa é a seguinte:
contos
Todas ou quase todas as fontes produtivas na metrópole estão sob a acção directa ou indirecta de órgãos dependentes do Ministério da Economia. As actividades
industriais e outras, por força até da própria evolução dos instrumentos de trabalho, dependem bastante, já hoje, dos consumos e produções ultramarinos, além de em escala considerável estarem ligadas aos consumos e preços dos mercados externos.
O bem-estar da Nação, na metrópole e no ultramar, tem estreitas relações com a habilidade de produzir internamente em termos de concorrência nos mercados internacionais.
A eco nomia nacional precisa, pois, de ser afeiçoada em três sentidos diferentes, e talvez ligeiramente anta-