contos do que em 1954. Em moeda corrente esta soma representa o máximo atingido pelo orçamento do Ministério, e nela, como é sabido, não se inclui a Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones. A discriminação da despesa ordinária consta do quadro que segue, em contos.
O exame da última coluna, que dá a variação da despesa em relação a 1954, mostra que quase todas as dependências do Ministério aumentaram os seus gastos. A única excepção refere-se à Direcção-Geral de Transportes Terrestres e a diferença para menos neste organismo derivou de menor soma de fundos levantados pelo Fundo Especial de Transportes Terrestres, ou 148 500 contos em 1955, em vez de 164 456 contos em 1954.
Nas maiores valias sobressaem a aeronáutica civil (14 296 contos) e o porto de Lisboa (8940 contos).
Contos
É a despesa do Fundo Especial que mais sobrecarrega o conjunto. Os serviços próprios da Direcção-Geral tiveram um acréscimo da ordem dos 1500 contos.
Por classes orçamentais os totais da despesa ordinária foram:
Dos 18 226 contos de despesa de pessoal, 7130 contos pertencem ao pessoal dos quadros e 7559 contos ao pessoal destacado de outros serviços. A verba de material é elevada e refere-se essencialmente a aquisições de utilização permanente (automóveis e outros veículos para a Polícia de Viação) e a despesas de conservação. Nos encargos avultam as rendas de casas (413 contos).
Receitas do Fundo
Em 1955 a lei orçamental previa a cobrança de 148 500 contos e na realidade cobraram-se 149 482 contos, que se discriminam do modo que segue:
A transportar ... 81 330