As receitas contabilizadas no respectivo capítulo, provenientes de aeroportos, foram as que seguem:
Contos
No capítulo do domínio privado inscreve-se a receita cobrada da Pan American Airways (contrato de 1937), no total de 537 contos.
Serviços meteorológicos
O maior aumento deu-se no pessoal, como se nota a seguir:
Despesas totais do Ministério
contos
Despesa extraordinária:
Administração dos Portos do
Douro e Leixões (a) ........ 13 780
Porto de Leixões ........... 9 907
Construção de aeroportos ... 14 118 61 151
Total ..... 465 669
Houve o aumento de perto de 33 000 contos, dos quais 12 643 contos se referem a despesas ordinárias. O resto proveio das extraordinárias - dos portos de Lisboa e Leixões, e, em menor escala, da construção de aeroportos. No caso das despesas extraordinárias dar-se-ão mais pormenores adiante.
Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones
Parece não ter havido qualquer facto que motivasse este apreciável surto nas receitas, a não ser o desenvolvimento do tráfego. Adiante se procurará investigar as causas e determinar as maiores valias parciais nos diversos departamentos em que se divide a Administração-Geral.
A melhoria nas receitas trouxe naturalmente melhoria na exploração.
As despesas aumentaram também, mas o seu aumento não foi proporcional.
No quadro seguinte dão-se as receitas, as despesas e os saldos no período que vem desde 1933-1934 a 1955.
Como se nota, as receitas dobraram desde o fim da guerra.
Não atingiam 250 000 contos em 1946 e subiram para mais de 500 000 contos em 1955.
As causas deste desenvolvimento provêm duma intensificação de tráfego e da alteração nas taxas, sobretudo a partir de 1949.
Saldos