presentam indirectamente aumento do património do porto.

Foi através destes dois fundos que se executou parte das obras que têm sido realizadas nos últimos anos.

Os encargos de empréstimos somaram 4050 contos.

Em diversos há certo número de aplicações que merecem menção, como despesas de comunicações (287 contos), restituições e indemnizações (208 contos) e encargos de obras e instituições de natureza cultural (150 contos).

Receitas extraordinárias As receitas extraordinárias provêm de empréstimos destinados ao plano de melhoramentos e de uma verba de 5000 contos do fundo de melhoramentos.

Nos dois últimos anos foram as seguintes:

contos

Ao Estado, para execução do plano de melhoramentos ............ 268 162

Fundo de seguros:

Administração dos Portos do Douro e Leixões

Toneladas

Total .... 1 642 949

Os dois portos têm aumentado o seu tráfego. Em 1953 o total das mercadorias carregadas e descarregadas foi da ordem de 1 305 000 t.

Assim, o aumento para 1955 atingiu cerca de 338 000 t, o que é interessante.

No porto do Douro a cabotagem tem relevo. O movimento de cabotagem neste porto em 1955 foi de um pouco menos de 140 000 it, enquanto que no porto de Leixões se arredondou em 144 000 t, quase tudo de mercadoria descarregada.

Ao contrário, o tráfego do porto do Douro com o estrangeiro e ultramar é pequeno, comparado com o de Leixões. Em 1955 foi o seguinte:

Toneladas

A percentagem do tráfego de longo curso que aflui ao porto do Douro é pouco mais de 14 por cento do total, enquanto que no caso da cabotagem se avizinha de 50 por cento.

O exame das mercadorias carregadas no porto do Douro revela a predominância do vinho do Douro (14 8021), paralelepípedos e pedras de granito (88951), ferro e aço em sucata (8244 t) e madeira em bruto (8075 t), além de pasta de papel, com 8000 t, números redondos, na mercadoria carregada. Quase tudo representa exportação.

Pertencem à cabotagem 61 7181 de carvão, em grande parte dias minas do Pejão.

Na carga descarregada, o ferro e aço, os produtos químicos e o bacalhau seco são as principais mercadorias provenientes do estrangeiro e ultramar, enquanto que o cimento (61 195 t) - e os produtos químicos são as principais mercadorias descarregadas (12 985 t).

Em Leixões os minérios de ferro (133 878 t), a madeira serrada para caixas (85 985 t), os toros de pinho (64 850 t) e o vinho comum (71 376 são ais mercadorias carregadas de maior peso.

O vinho do Porto exportado por Leixões não ultrapassa 14 000 t. Por este porto passam mais de 100 000 t de madeira serrada.

Quanto à carga descarregada em Leixões, têm predominância o carvão (128 356 t), o gasóleo e gasolina (cerca de 69 000 t), o açúcar (46 5901), o algodão (48 629 t) e os adubos (33 170 t).

A carga carregada em cabotagem é pequena, apenas 72471 de várias mercadorias, mas a descarregada atinge 136 728 t, na sua maior parte fuel-oil, gasóleo, gasolina e petróleo.

Receitas As receitas ordinárias dos portos do Douro e Leixões em 1955 subiram a 46 047 contos. Uma parte provém de impostos. As taxas da exploração contam com bastante menos de metade do total das receitas.

no quadro seguinte dão-se as receitas ordinárias cobradas.

Nota-se terem subido o produto de impostos especiais, que representam cerca, de 50 por cento da receita, e as taxas de exploração. Foi esta subida que permitiu elevado autofinanciamento. As despesas também aumentaram em relação a 1953, como se nota no quadro que segue: