Se for incluída a receita do Fundo Comum das Casas do Povo, que foi de 9849 contos em 1955, obtém-se a receita total de 1 624 768 contos.
As despesas, também incluídas no quadro, subiram a 932 633 contos, deixando a diferença substancial de 682 886 contos.
Receitas
é de interesse registar que o número de sócios contribuintes tende a aumentar, o que naturalmente leva ao acréscimo de receitas.
Em 1954, nos sindicatos nacionais, nas Casas do Povo e nas Casas dos Pescadores, havia 1 190 063 sócios contribuintes, que subiram para 1 257 768 em 1955.
Publica-se a seguir a origem das receitas.
(Ver tabela na imagem)
(a) Receita incluída na coluna respeitante aos sócios beneficiários ou quotizações.
Os números foram reagrupados de modo a dar melhor ideia das diversas parcelas que compõem as receitas e não podem ser comparados com os de anos anteriores.
É de notar que os sócios beneficiários e as quotizações representam a maior parte das receitas nos sindicatos e Casas do Povo e que as actividades e bens patrimoniais, com 7972 contos, num total de 2o 977 contos, formam um terço das das Casas dos Pescadores.
(Ver tabela na imagem)
(a) Expediente e Instalação (incluindo os encargos com a reparação a conservação da móveis a imóveis).
Note-se a importância da despesa de pessoal e administração, que atinge 97 484 contos, e da assistência médica, que se eleva a 145 459 contos. Os subsídios (431 065 contos) e pensões (121 089 contos) somam mais de metade da despesa.
É nas caixas sindicais de previdência e nas caixas de reforma ou de previdência que se verifica maior despesa.
(Ver tabela na imagem)
Sobem já a 5 293 696 contos os fundos das caixas, divididos quase em partes iguais pelas caixas sindicais e de reforma ou previdência.
O progresso na acumulação de fundos tem sido contínuo. O seu emprego, num meio financeiro acanhado como é o nosso, requer cuidados especiais.