Mas o parcelamento estende-se a outros distritos, como os de Braga, Leiria, Viana do Castelo, Vila Real e mais, e certas zonas de alguns distritos podem incluir-se nas regiões de grande parcelamento.

Organizou-se um mapa que dá o número de prédios rústicos por distritos, em ordem decrescente:

Estes números ressaltam muito quando se comparam com os dos distritos ao sul do Tejo, em geral com áreas bastante maiores. Enquanto no caso acima a ordem de grandeza é superior a 500 000 - vai desta cifra a mais de 1 500 000 -, no Sul é da ordem das dezenas de milhares - vai de 28 000 a menos de 80 000 -, como se nota no quadro a seguir:

Aumentou o número de prédios nos distritos de Beja, Portalegre e Setúbal e diminuiu no de Évora. Mas o aumento foi muito pequeno, como se nota acima. O quadro mostra que a propriedade não tende a dividir-se ou, se há tendência nalgumas zonas, ela tem pequeno impulso. Os números podem considerar-se idênticos nos anos examinados.

Prédios urbanos Viu-se acima que o número de prédios urbanos tem aumentado bastante desde 1936. Provavelmente as cifras na o dão a inteira realidade, sobretudo as mais recuadas. O aperfeiçoamento dos serviços e maiores cuidados no envio de elementos devem dar mais realidade aos dados recentes.

O estado da habitação, especialmente nas grandes cidades, há uns vinte anos empresta aos números relevo especial.

O número de prédios urbanos no distrito de Lisboa subiu de 112 988, em 1936, para 140 864. Mas numa comparação com a província e até com o Porto deve ter-se em conta o número de pavimentos, que é muito maior em Lisboa do que noutros locais.

Assim, é de notar que, apesar de menor a população dos respectivos distritos, o número de prédios no do Porto é superior ao no de Lisboa - 190 326, contra 140 864.

Nos distritos da província, e por ordem de grandeza, o número de prédios consta do quadro seguinte:

Se forem comparados, por exemplo, os três últimos anos, nota-se que no distrito de Viseu pouco se construiu, que houve alguns progressos no de Coimbra e no da Guarda, que Lisboa teve, em relação a 1954, um aumento de cerca de 4400 prédios -mas aqui o número de pavimentos aumenta numa proporção bastante maior-, que houve progresso sensível em Santarém e em Aveiro.

A construção dá, até certo ponto, um índice de progresso local.

Rendimentos colectáveis Já atrás se compararam rendimentos colectáveis nos diversos impostos directos, mas por anos.

Convém saber a evolução dos rendimentos colectáveis por distritos, e escolheu-se para efeitos de comparação o ano de 1928.

No quadro seguinte mostram-se os rendimentos colectáveis por distritos para os dois anos de 1928 e 1956.

Os números, em contos, referem-se a prédios urbanos e rústicos.