A primeira coluna mostra a influência do rendimento colectável urbano em relação ao total do rendimento colectável. A percentagem é superior a 94 em Lisboa, atinge mais de 86 no Porto e desce para 59 em Setúbal. Nos outros distritos é inferior a 50, excepto no Funchal e Leiria.

As percentagens caracterizam o urbanismo destes distritos.

Na terceira è quarta colunas estão as relações da contribuição predial urbana e da rústica com o total. Acompanham naturalmente as relações anteriores. Em Lisboa, por exemplo, a contribuição predial urbana em relação à contribuição predial rústica quase atinge 93 por cento. Viu-se acima ser de 94 idêntica relação no caso dos rendimentos colectáveis.

Finalmente, a quinta e sexta colunas dão-nos as capitações por hectare dos rendimentos colectáveis e da contribuição predial rústica para os diversos distritos.

Vê-se ser muito baixa a capitação. Os maiores valores existem nas ilhas: no F unchal e em Ponta Delgada. Vêm a seguir Braga, Lisboa e Porto. Os restantes valores são bastante mais baixos. No caso da contribuição os distrito de Beja e Castelo Branco são os que apresentam menores capitações.

Divisão da contribuição predial Besta ainda averiguar o contributo de cada distrito, por força da contribuição predial (rústica e urbana) para o conjunto de uma e outra, e isso se faz no quadro seguinte:

As variações entre os anos de 1955 e 1956 foram pequenas.

Lisboa ainda aumentou para 51,5 por cento a sua comparticipação na contribuição predial urbana e manteve em 5,5 por cento na rústica.

O distrito do Porto, com 15,5 por cento, diminuiu um pouco a sua percentagem na contribuição predial urbana, mas manteve em 5 por cento na rústica. Santarém sobressai, com 9,3 por cento do total da contribuição predial rústica.

No resto, quase todos os distritos não merecem referência especial. Têm percentagens pequenas e idênticas nos dois anos de 1955 e 1956.

Adicionais Os adicionais à contribuição predial (rústica e urbana) subiram, especialmente os que são destinados às câmaras municipais. Contudo, eles pouco vão além, para o total do País, de 100 000 contos. Dos restantes, as juntas de província não atingem, no conjunto, 13 000 contos.

No quadro a seguir mostra-se a evolução dos adicionais desde 1948.

Dada a multiplicidade de imposições aos municípios, vê-se logo pelos adicionais que devem ser baixas as receitas. Adiante fie publicarão os que dizem respeito à contribuição industrial. Outras receitas dos municípios têm menor importância na maior parte dos casos.

Contribuição industrial A contribuição industrial tem tido grande desenvolvimento nos últimos dez anos. A percentagem que lhe cabe dentro dos impostos directos acentuou-se bastante, e em 1956, com o valor de 688 327 contos, representa um pouco mais de 30 por cento.

A sua evolução torna-se clara pelos números do quadro que segue:

Os dois períodos em que se deu maior aumento foram de 1952 para 1954 e em 1956.

Como se verifica adiante, a contribuição industrial recai sobre diversas actividades. As ditos mais impor-