mento da contribuição, por exemplo, na indústria têxtil mostra que é defeituoso e pode dar lugar a graves injustiças.
Espera-se que a reforma fiscal, há anos em estudo, se torne em breve realidade. No caso da contribuição industrial é urgente.
Contribuição industrial por grandes actividades
No quadro a seguir dão-se as grandes actividades produtoras de imposto. Os transportes e comunicações ocupam o terceiro lugar, mas bastante distanciados.
É de notar que os comércios, bancos, seguros e propriedade fundiária, juntamente com as indústrias transformadoras, concorreram com perto de 627 000 contos para o total da contribuição industrial liquidada em 1956.
Os têxteis ocupam uma posição predominante, mas outras, como as da alimentação, as químicas e os produtos metálicos, também têm interesse, como se nota a seguir:
Repare-se que o número de colectas não corresponde à importância da indústria. Nas químicas, com uma contribuição de 22 734 contos, há apenas 1369 colectas.
A contribuição industrial em certas indústrias, como a dos tabacos, é baixa, mas deve atender-se a que esta indústria tem o seu lugar no capítulo das indústrias em regime especial, e adiante se averiguará o montante da sua comparticipação nas receitas do Estado.
Nos comércios, bancos e seguros e propriedade fundiária, que constituem o grupo mais importante na contribuição industrial, o comércio por grosso e a retalho ocupa o primeiro lugar. A actividade distribuidora é grande e a sua contribuição para os impostos indirectos também o é, pois somou cerca de 316 000 contos em 1956 - bastante mais do que em 1955.
A seguir publica-se, dividida por sectores, a contribuição industrial liquidada em 1956 por este grupo:
Contos
Principais actividades na contribuição industrial
Contos
Agentes de fabricantes ou negociantes estrangeiros .......... 10 512
Fabrico ou acabamento ........ 908
Armazém de tecidos nacionais . 7 052
Armazém de tecidos ou malhas estrangeiros ................. 5
Mercador de tecidos ou malhas estrangeiros ................. 3