substituído por outro, não será difícil tornar mais produtivo o que hoje constitui a base da sua cobrança.
A seguir publica-se o imposto complementar para vários anos:
A receita de 325 056 contos representa o máximo de cobrança atingido até hoje. A diferença em relação a 1955, de 25 877 contos, é apreciável.
Matéria colectável
Os rendimentos globais também aumentaram muito, e, embora as deduções legais crescessem, ainda resultou um saldo colectado importante, que deu a maior valia verificada nas cobranças.
No quadro a seguir incluem-se os principais elementos respeitantes ao imposto complementar:
Vê-se que os rendimentos passivos de contribuição industrial e os prédios urbanos são os mais produtivos. No primeiro caso reflectem o desenvolvimento industrial dos últimos tempos; no segundo a tendência para investimentos na propriedade urbana.
Contos
Accionistas (por desconto nos Rendimentos
de acções não registadas) . 51 288
Total ....... 330 043
Os contribuintes em nome individual liquidaram cerca de 43 por cento do imposto. Hão-de esmiuçar-se adiante os elementos que lhes dizem respeito. Dos restantes, as sociedades por quotas e as anónimas representam verbas sensíveis, assim como os descontos nos rendimentos de acções não registadas, que ultrapassaram 51 000 contos.
Adicionamento
O exame dos elementos de 1956 mostra que ainda aumentaram as remunerações das actividades pessoais acumuladas, que passaram de 168 576 contos para 183 766. A subida foi grande. Em 1954 as remunerações não atingiam 153 000 contos.
Este fenómeno da acumulação, que tende a agravar-se de ano para ano, necessita de ser visto em profundidade, não apenas no aspecto fiscal ou até financeiro, mas também no político e social.
Contos
O adicionamento liquidado foi de 13 541 contos - mais cerca de 800 contos do que no ano anterior. Parecia dever ser maior, dado o aumento nas remunerações, mas as deduções legais também aumentaram de 82 440 contos em 1955 para 87 960 em 1956.
Rendimentos tributados