Nota-se logo a enorme influência de Lisboa, com mais de metade dos rendimentos globais nas pessoas singulares e colectivas. Também o Porto tem certa importância. Os seus rendimentos globais são cerca de metade dos de Lisboa.

Num total de 3 410 318 contos de rendimentos globais nas pessoas colectivas, cabem a estes dois distritos 2 614 000.

Quanto a idênticos rendimentos das pessoas singulares, a influência de Lisboa ainda é mais pronunciada, visto conter 18 649 rendimentos, na importância de 2083976 contos, num total, respectivamente, de 34769 rendimentos, na importância de 3 594 946 contos.

Nos restantes distritos, além do Porto, destacam-se, embora com valores, muito menores, os de Braga, Setúbal, Coimbra, Aveiro, Funchal e Santarém, este último nas pessoas singulares.

Escaldes no adicionamento No adicionamento, o escalão de maior valor é compreendido entre 200 e 300 contos. Em 1956 os rendimentos deste escalão subiram a 20 062 contos, menos do que em 1955.

No exame dos diversos escalões e na sua comparação de ano para ano notam-se ligeiras anomalias.

No quadro a seguir dão-se os escalões para o ano de 1956:

No total, o número de escalões subiu de 687 para 733 e as importâncias de 86 136 para 95 806 contos.

Estes são os rendimentos com as deduções de 120 contos a cada contribuinte. Os totais dos rendimentos, viu-se acima, foram de 168 576 e 183 766 contos.

Quer dizer: o problema das acumulações tende a agravar-se. Conviria estudar este assunto em profundidade e tomar medidas no sentido de reduzir os seus graves efeitos.

A distribuição geográfica do imposto A distribuição do imposto complementar por distritos consta do quadro seguinte, em contos:

Aumentaram, tanto em número como em importância dos rendimentos, os escalões compreendidos entre 120 e 200, 400 e 500, 800 e 1000 contos e os superiores a 1500.

Inscreveram-se três anos: o do fim da guerra e os dois últimos. Deste modo será possível ter ideia da evolução do imposto por zonas.