Em 1906 a receita do capítulo ultrapassou os 411800 contos, mais 32 750 coutos do que em 1955. A cifra dó uno em exame foi a maior registada até agora.
Os números para as receitas do imposto sobre as diversas indústrias que formam o capítulo são os que seguem:
Todos os impostos sobre indústrias em regime especial melhoraram, com excepção do que recai sobre o álcool e aguardente e a indústria dos fósforos. Em ambos os casos, sobretudo no primeiro, que tem vindo a diminuir desde 1954, o problema necessita de ser revisto.
Quanto a álcool e aguardente, parece paradoxal a distribuição do imposto. O caso do álcool é daqueles que precisa de cuidadosa planificação. No caso de se pretender desenvolver certas indústrias químicas, o álcool ,é a sua base, e no estado actual da indústria não será possível fazê-lo.
Cervejas
A receita, de 12 287 contos, mais 2452 do que em 1956, foi a maior atingida até este ano.
Seguros
Minas
O total cobrado por motivo do consumo do tabaco, que se elevou em 1956 a 444 520 coutos, proveio dos seguintes impostos e outras origens:
Proveniência do tabaco
Poucos resultados se tom obtido destes esforços, porque as produções de Angola e Moçambique só fracamente encontram saída para a metrópole.
Nem o caso da Rodésia, vizinha de Moçambique, que em pouco tempo criou uma cultura de tabaco que lhe permite volumosas exportações, conseguiu despertar a iniciativa de lhe seguir o exemplo.
Moçambique já possui instalações de secagem modernas, e não é difícil nem dispendioso alargá-las a outras zonas fora do Niassa, onde também se pode produzir tabaco em boas condições. Em Angola já está provada a possibilidade de cultura rendosa.
Parece que as dificuldades residem na falta de consumo da metrópole, que adquiriu o hábito de importar dos Estados Unidos a maior parte dos seus tabacos.