O desenvolvimento dos serviços implica o reforço dos quadros de pessoal, que trouxe, com o ajustamento das remunerações, um acréscimo de 2835 contos. Mas os maiores aumentos tiveram origem na rubrica "Material", principalmente na aquisição de um prédio e nos juros e comissões exigidos pela evolução dos depósitos.

Juros e comissões Os juros e comissões pagos em 1U56 e discriminados constam do quadro que segue:

Taxas Mantém-se a diferença entre as taxas de juros da Caixa e de particulares, andando à roda de 2,70 por cento nos empréstimos hipotecários. A taxa média da Caixa foi de 4,05 por cento, enquanto a de particulares sobe a 6,75 por cento.

A evolução das taxas consta do quadro seguinte: Já ultrapassam 1240 000 contos os fundos de reserva dos serviços privativos da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, incluindo o fundo de flutuação de títulos, que em 1956 somou 568 264 contos.

Os números podem ser resumidos nas rubricas seguintes:

Contos

Fundo de flutuação de títulos .... 568 264

O fundo para aquisição e construção de imóveis atingiu 231 745 contos. Foram entregues à Comissão de Obras para Construção de Novos Edifícios, até 31 de Dezembro, 129 835 contos, assegurados por aquele fundo.

Os imóveis e o mobiliário da instituição figuram no activo por valor estatístico. Esta instituição, anexa pela reforma de 1929 aos serviços privativos da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, tem a missão de conceder crédito agrícola e industrial.

O seu activo em 1930-1931 era de 416 186 contos o atingiu 1 610 521 em 1956. O desenvolvimento das suas operações tem sido cauteloso e progressivo, adaptando-se às condições internas.

Os fundos mutuados pela Caixa Nacional de Crédito provêm de uma conta corrente com a Caixa Geral de Depósitos, à taxa de 3 por cento, e de fundos próprios constituídos desde a sua fundação. A conta corrente somava 1 368 688 contos em 1956; o saldo, para o total do seu activo, derivava de fundos próprios.

No quadro a seguir indicam-se as rubricas do emprego de fundos.