Nas instalações do Ministério do Exército gastaram-se 2446 coutos, que se distribuíram por obras em Elvas, Augra do Heroísmo, Portalegre, Funchal, Lisboa, Aveiro, Setúbal e outras terras.

Na Guarda Nacional Republicana houve obras em Lisboa e na Guarda Fiscal a mais importante foi em Valença (865 contos).

Os Paços do Duque de Bragança, em Guimarães, continuam a absorver somas importantes: em 1956 gastaram-se 1596 contos. A soma total já despendida neste edifício deve ser alta, porque há muito tempo que os pareceres assinalam o gasto de quantias vultosas, na esperança de que em breve se de por concluída a obra. Em 1956 ainda se despenderam 1596 contos. Esta verba, classificada em a Conservação e aproveitamento de material», deveria antes classificar-se em «Construções e obras novas».

Além das rubricas mencionadas, que são as mais importantes, outras, de certo relevo, se incluem em diversos edifícios. A verba de 9825 contos divide-se por grande número de obras, algumas com certo valor, como as dos palácios nacionais - Belém, Cascais, Necessidades, Queluz, Sintra - e diversas, as dos liceus (1480 contos), as de sanatórios (2575 contos) e muitas outras distribuídas por variadas reparações, em escolas, arquivos, institutos, museus e vários edifícios públicos.

Casas económicas Viu-se acima que se utilizaram 64 977 contos na construção de casas económicas.

No quadro seguinte indicam-se as quantias gastas nos diversos bairros:

Bairros:

Alfeite ....

Ameal ....

Cumeada ....

Além destas obras em casas económicas, há a considerar diversos trabalhos e despesas com pessoal. As duas primeiras verbas referem-se a trabalhos de conservação e ampliação e as seguintes foram financiadas, quanto a 8010 contos, pelo Fundo de Casas Económicas, da responsabilidade do Estado, e, quanto a 56 960 contos, pelas instituições de previdência.

Despesas extraordinárias Por força destas despesas gastaram-se as somas que constam de um quadro anteriormente publicado.

Referem-se, no que respeita a escolas primárias, a grande número de edifícios, que utilizaram 51 924 contos.

Em escolas técnicas as somas gastas atingiram 73 450 contos, que foram utilizados em diversas obras.

Nos hospitais escolares as verbas distribuíram-se pelo Hospital de Santa Maria e do Porto.

Em construções prisionais a importância despendida subiu a 9904 contos, utilizada em diversas obras.

Finalmente, a dotação de construções hospitalares elevou-se para 9245 contos.

Espera-se que com o acabamento dos hospitais escolares se proceda ao início da construção de alguns novos hospitais regionais, absolutamente necessários. A sua construção e equipamento poderiam descentralizar a acção dos hospitais dos três centros universitários. Com a diminuição importante nas dotações de hidráulica agrícola e dos portos, a despesa total desta Direcção-Geral diminuiu muito. Havia atingido 228 208 contos em 1955 e desceu para 167 319, menos 60 889.

Como se nota nos números a seguir, as despesas ordinárias também diminuíram:

Hidráulica agrícola ....

Aproveitamentos hidráulicos das bacias hidrográficas ....

Total .... A menor valia de 1048 contos proveio da diminuição apreciável das despesas de material (menos 1459 contos), porque a do pessoal ainda aumentou, embora ligeiramente, como se verifica a seguir:

Designação

Total ....

Ainda há a realizar uma obra importante na defesa fluvial, sobretudo nas pequenas linhas de água e na canalização de ribeiras que atravessam povoações.

Neste aspecto a Direcção-Geral tem a seu cargo uma tarefa muito interessante, que respeita à sanidade de pequenas povoações e à diminuição de perigos de torrentes, que ribeiros assoreados ou mal canalizados lançam sobre zonas habitadas. Talvez fosse vantajoso fazer um estudo desta matéria, em ligação com os serviços dos melhoramentos rurais e de urbanização.

Por outro lado, os serviços deviam assegurar que obras fluviais não impeçam, a circulação de peixes, como já aconteceu, e impor a construção de escadas, convenientemente construídas, que permitam a subida e descida em condições fáceis.

As verbas mais importantes de material são:

Construções e obras novas:

Estradas submersíveis, pontes e pontões ....

Obras marítimas e fluviais ....

Aquisições de utilização permanente:

Semoventes ....

Móveis ....

A transportar ....