As variações mais importantes deram-se no Gabinete do Ministro, para mais, e na Secretaria-Geral, para menos. No primeiro caso o aumento derivou da viagem do Chefe do Estado a Moçambique e Angola.

No segundo caso a diminuição, de cerca de 1163 contos, proveio de encargos que não existiram em 1956. Em 1905 as despesas da Secretaria-Geral foram avolumadas pelo gasto de 2650 contos nas comemorações do centenário de Mouzinho de Albuquerque. A economia verificada em 1956 resultou do desaparecimento desta verba, como se nota a seguir:

Houve o reforço de 1361 contos nas despesas de colonização.

Esta verba tem aumentado bastante nos últimos anos.

Direcção-Geral de Administração Política e Civil Mantiveram-se à roda de 3000 contos, no nível do ano anterior, as despesas desta Direcção-Geral, que se podem discriminar do modo que segue para os dois últimos anos:

Em encargos incluem-se subsídios a diversas instituições ultramarinas e despesas de soberania, que somaram 1090 contos.

Direcção-Geral do Fomento A recente reforma modificou bastante a estrutura dos serviços relacionados com o fomento.

Era indispensável. Julga-se que no futuro será mais fácil e eficiente resolver os difíceis problemas que até agora tem formado a base da actividade desta Direcção-Geral.

As suas despesas nos dois últimos anos foram as que seguem:

O pequeno aumento, de 259 contos, derivou quase todo de maiores encargos. As garantias de juros mantiveram-se no mesmo nível. Referem-se aos caminhos de ferro do Amboim e de Mormugão.

Direcção-Geral de Fazenda do Ultramar Subiu de 127 contos a despesa desta Direcção-Geral, que foi de 5869 contos em 1956. A despesa discrimina-se como segue:

Os gastos reais foram de 1672 contos, visto a maior verba, de 4197 contos, se destinar a garantias de pagamento.

Referem-se estas garantias ao empréstimo concedido pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência à província de Cabo Verde, avalizado pelo Estado.