O principal reforço de detoções deu-se nas Universidades. Comparando as despesas dos dois últimos anos, nota-se um acréscimo da ordem dos 2400 contos, um pouco inferior ao da Direcção-Geral.
Algumas menores valias noutras dependências contribuíram para a melhoria dos gastos nas Universidades.
Ver-se-ão adiante as alterações mais importantes.
O quadro exprime claramente o consumo de verbas de cada organismo universitário e de outras dependências da Direcção-Geral.
Para melhor esclarecimento do conjunto, podem resumir-se os números acima indicados nos seguintes:
Contos
Academias e institutos ........ 1 918
Se forem comparadas as cifras relativas aos dois últimos exercícios, nota-se aumento nas Universidades, como já indicado, ligeiro acréscimo em academias e institutos, diminuição da ordem dos 1000 contos na instrução artística (na despesa de S. Carlos) e, finalmente, Ligeira melhoria em outras despesas.
O maior aumento deu-se na Universidade de Lisboa, principalmente na Faculdade de Medicina, que foi transferida para o novo hospital escolar. A despesa deste hospital inscreve-se, como se viu, no orçamento do Ministério do Interior.
Nas outras Universidades também se deram aumentos, embora menores, divididos por diversos serviços. A criação da Faculdade de Economia na Universidade do Porto, que já teve a dotação de 782 contos em 1956, contra 600 contos em 1955, explica o aumento da sua despesa.
Um exame dos diversos organismos das Faculdades mostra dotações pequenas. De um modo geral, quasi todos mantiveram a despesa do ano anterior.