1956 e no segundo caso a despesa decresceu de cerca de 1446 contos.

O total atingiu 18 126 contos em 1956, contra 19 149 em 1955, como se indica a seguir:

Contos

Total ... . 18 126 A despesa mais importante na instrução artística, diz respeito à exploração do Teatro de S. Carlos. Mas em 1956 essa despesa diminuiu bastante - de 8486 contos passou para 7153.

Desde 1949 a exploração deu os deficits a seguir discriminados:

As cifras mostram que o déficit decresceu sensivelmente - cerca de 1035 contos. As receitas baixaram do máximo atingido em 1955, mas a despesa foi bastante menor. A diminuição do déficit proveio da diminuição da despesa.

É de interesse notar que as receitas do Teatro nunca atingiram a casa dos 2500 contos, enquanto a despesa já se elevou num ano (1954) a perto de 9000 coutos.

Na despesa inclui-se a do corpo coral do Teatro e outras, como as de conservação, cenários e diversas. Nas bibliotecas e arquivos houve um aumento de despesa da ordem dos 379 contos, dividido por diversas rubricas.

O Arquivo da Torre do Tombo e a Biblioteca Nacional tiveram os maiores aumentos, aliás, pequenos.

Discriminam-se a seguir as despesas das bibliotecas e arquivos:

Contos

Ensino liceal Continuou a aumentar a despesa do ensino secundário, que atingiu 64 210 contos, mais 3114 do que no exercício de 1955.

Quase todo o aumento teve lugar nos liceus, que consumiram mais 3210 contos, como se indica a seguir:

O incremento na despesa mais importante - em pessoal - derivou de bem maior afluência de alunos, que deu lugar a desdobramentos de aulas. E de interesse notar que liceus recentemente construídos, e considerados de elevada lotação, não comportam hoje a frequência. Este fenómeno é de bom augúrio e deve servir de aviso no delineamento de projectos no futuro. Nalguns casos houve a previsão de traçar os projectos com fito a possíveis alargamentos, e parece dever ser esta a norma a seguir, tanto nos edifícios que porventura ainda Laja a construir para liceus como para escolas industriais, comerciais e outros.

Aliás, não parece ser difícil traçar projectos em condições de poderem ser ampliados sem alterações de relevo arquitectónico e funcional.

As verbas de material ainda são baixas, embora tivessem sido reforçadas nos últimos anos, como necessário. Já se mencionou a despesa da Universidade Técnica, que engloba os Institutos de Agronomia, Técnico e de Ciências Económicas e Financeiras e a Escola Veterinária.

O ensino técnico anedio e elementar compreende institutos e escolas industriais, comerciais e agrícolas.

As verbas mais importantes referem-se às escolas comerciais e industriais. Num total de 85 750 contos, pertencem a estas últimas cerca de 70 000, como se verifica no quadro seguinte, em que se discriminam as despesas dos diversos institutos e escolas: