As despesas ainda são superiores em cerca de 3700 contos às de 1955.
Grande parte da despesa extraordinária concentrou-se na execução de projectos de arborização no continente (43 955 contos) e ilhas (5825 contos).
Parece estar em andamento a obra de intensificação do povoamento florestal, que pode trazer grandes benefícios e transformar as próprias condições climatéricas em muitas zonas. Já em 1955 se gastara por força de despesas extraordinárias uma soma elevada (59 415 contos).
O povoamento em terrenos particulares constitui também uma necessidade e deveria ser intensificado. Em 1956 a verba que teve esse destino subiu para 967 contos. Conviria reforçá-la.
Durante bastantes anos as verbas tiveram um ritmo de crescimento lento.
A partir de 1950 a subida foi mais rápida. Neste ano a dotação total paga dos serviços florestais não atingia 30 000 contos, subindo para mais do dobro em 1956.
No quadro a seguir mostra-se a evolução das despesas desde 1936:
A maior valia teve lugar nas rubricas "Material" o "Encargos", como se indica nos números seguintes:
Nota-se que a despesa de material, que ainda aumentou em 1956, é a de maior relevo. Pode discriminar-se, grosso modo, como segue:
Prédios urbanos ................ 860
Caminhos florestais............. 2 350
Repovoamentos piscícolas........ 280
Construções, obras novas e aquisições de utilização
As despesas com a conservação de propriedades rústicas - da massa florestal- são mais altas, seguindo-se-lhes os caminhos florestais.
Na rubrica "Encargos" têm importância os gastos com o combate às epifitias e outras pragas florestais imprevistas, que custaram 3000 contos. As restantes verbas são muito menores, destacando-se as despesas com o fomento e fiscalização da exploração de pinhais (544 contos).
Despesas extraordinárias
Receitas
No quadro seguinte inscreveram-se as receitas desta Direcção-Geral, que provieram das explorações das suas matas: