Designação

Total ....

Despesas totais do Ministério A despesa total do Ministério, não incluindo II Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, somou 550 472 contos, assim distribuídos:

Despesa extraordinária:

Administração dos Portos do Douro e Leixões ....

Porto de Leixões ....

Construção de aeroportos ....

Total ....

Se referirmos esta despesa ao exercício anterior, notamos um aumento sensível, da ordem dos 84 800 contos. Uma parte, como se verificou, teve lugar na despesa ordinária (mais cerca de 52 000 contos), o restante pertence aos portos do Douro e Leixões e, principalmente, ao porto de Lisboa.

Adiante, ao tratar destes organismos, se estudarão as causas dos acréscimos nas despesas ocorridos em 1956.

Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones No exercício de 1956 continuou o reapetrechamento e expansão dos serviços dos correios, telégrafos e telefones. As verbas gastas em novas obras e em instalações telefónicas atingiram 118 644 contos, parte originada em empréstimos e o restante em receitas próprias.

Ver-se-á adiante que uma parcela importante da obra de reorganização destes serviços foi financiada pelos resultados dos próprios serviços. Em 1956, num total gasto de 118 644 contos, apenas 34 825 provieram de empréstimos.

As causas de tão importante autofinanciamento derivam naturalmente da constante expansão das receitas, que atingiram 546 597 contos em 1956, ou mais 37 391 do que no ano anterior. É verdade que as despesas também subiram proporcionalmente mais, visto terem atingido 515 249 contos, mas deve notar-se que o exame das coutas no capítulo «Pagamento de serviços e diversos encargos» mostra maiores verbas nas importâncias integradas no fundo de reserva e mais encargos de juros e amortizações. Neste último caso o acréscimo foi superior a 10 700 contos, sendo de 2000 no fundo de reserva.

O gradual desenvolvimento das receitas tem permitido possibilidades de alargamento das instalações telefónicas essenciais. Ainda se não eliminaram os atrasos patentes na rede telefónica nacional, mas tem havido progressos sensíveis nos últimos tempos.

As receitas atingiram, como se observou, 546 597 contos. No quadro a seguir inscrevem-se os progressos desde 1938.

1939 ....

1940 ....

1942 ....

1944 ....

1945 ....

1946 ....

1948 ....

1951 ....

1952 ....

1953 ....

1955 ....

Os números mostram um aumento contínuo desde o ano anterior à guerra. No último exercício aproxima-se de 40 000 contos. A excepcional elevação entre 1948 e 1949 foi devida ao aumento de tarifas, sobretudo as dos correios. Ao acréscimo de receitas corresponde idêntico acréscimo nas despesas. Em 1956 este aumento foi sensivelmente inferior ao das receitas, como se nota no quadro a seguir, que mostra as despesas desde 1938 e as diferenças de ano para ano:

1939 ....

1940 ....

1942 ....

1944 ....

1945 ....

1946 ....

1948 ....

1951 ....

1952 ....

1953 ....

1955 ....

Verificar-se-ão adiante, ao estudar com mais pormenor a conta da receita e da despesa, as razões dos aumentos de uma e outra nos diversos anos e as causas das discrepâncias assinaladas, que, nalguns anos, foram bastante volumosas.