das obras executadas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Incluindo diversas rubricas de material, como conservação e aproveitamento, semoventes, transportes diversos e outras, o total gasto foi de 20 677 contos, mais 794 do que em 1955. Distribuíram-se como segue:

Designação

Conservação e aproveitamento de material ....

Total ....

As verbas mais importantes dizem respeito a prédios rústicos e urbanos (5477 contos) e a viaturas e motos (4102 contos).

Parece que nesta Administração, como em outras, tem de ser revista a orientação seguida até agora sobre obras. Em 1956 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais gastou em obras para os correios, telégrafos e telefones 1922 contos e os próprios serviços dos correios, telégrafos e telefones despenderam 3555 contos.

Não haverá anomalia nesta dispersão de esforços em matéria de construção? A despesa deste capítulo tem aumentado continuamente, atingindo perto de 224 000 contos em 1956, mais cerca de 29 741 do que em 1955.

O aumento foi substancial e deu-se principalmente nas despesas de comunicações, que têm crescido todos os anos, nos encargos financeiros (juros e amortizações), nas pensões (Caixa Geral de Aposentações) e, finalmente, na importância integrada no fundo de reserva.

Os números discriminados são os que seguem:

Designação

Despesas de higiene, saúde e conforto ....

Participação em receitas ....

Pensões à Caixa Geral de Aposentações ....

Pensões por acidentes no trabalho ....

Emolumentos ao Tribunal de Contas ....

Restituições ....

Encarregados de estações e postos ....

Seguros ....

Abono de família ....

Pagamento de serviços e encargos não especificados ....

A transportar ....

Transporte ....

Prémios e condecorações ....

Missões ao estrangeiro ....

Renda do Estado ....

Encargos de assistência social ....

Juros e amortização de empréstimos ....

Total .....

Vale a pena decompor algumas das verbas. A maior parcela da rubrica «Comunicações» refere-se a transportes. Comparando a despesa com estes nos dois últimos anos, obtém-se a discriminação seguinte:

Designação

Correio aéreo ....

Convénios com as companhias ferroviárias e de navegação Direitos de trânsito internacional ....

Condução de malas ....

A diferença para preencher os 66 534 contos da rubrica «Comunicações» não se refere a transportes.

As duas verbas mais importantes são as do correio aéreo, em contínuo aumento, a dos convénios com companhias ferroviárias e de navegação (22 428 contos) e, finalmente, a condução de malas. O grande acréscimo nesta rubrica diz respeito às modificações introduzidas nas relações com a C. P., que triplicou a despesa. Os encargos financeiros dos correios, telégrafos e telefones tendem a aumentar. São constituídos por amortizações, juros de empréstimos e reembolsos ao fundo de reserva.

Em 1955 somaram 53 172 contos e passaram para 63 888 contos em 1956.

A tendência é para desenvolvimento, e não se vê bem como esta Administração-Geral poderá prosseguir na obra de renovação, e alargamento da rede telefónica e outros melhoramentos com os recursos actualmente ao seu dispor.

A seguir indicam-se os encargos financeiros respeitantes a 1956:

Amortizações ....

Juros ao saldo da 2.º série do empréstimo do Estado ....

A transportar ....