quidos. Estes últimos, compreendendo gasóleo, gasolina, petróleo e fuel-oil, figuram na lista com 143 500 t, logo seguidos pelos carvões, com 108 000 t.

Outras mercadorias de grande importância no tráfego do porto são o açúcar (44 000 t), o algodão (41 300 t) e a madeira em obra, serrada e em bruto, além da pasta de madeira para papel.

A descarga de bacalhau atingiu 22 700 t, a de ferro e aço em bruto perto de 28 000 t e a de trigo andou à roda de 25 500 t.

Quanto às mercadorias carregadas no porto de Leixões, salienta-se, sobre todas, a do minério de ferro, proveniente de Moncorvo, com 173 300 t em 1956. Os vinhos comuns vieram a seguir, com 77 000 t, mas apenas se carregaram 15 4761 do vinho do Porto. Noutras mercadorias de importância há a destacar a pasta de papel (32 173 t), a sardinha de conserva (28 633 t) e os toros de pinho (51 094 t), além da madeira para caixas, que atingiu 95 962 t.

Estes elementos mostram que Leixões está a tornar-se o porto de entrada e saída das matérias-primas e produtos do Norte do País.

Se fosse possível - que o é certamente - intensificar a produção nortenha nas indústrias transformadoras e extractivas, os portos do Douro e Leixões poderiam equilibrar as suas receitas e despesas de exploração.

O porto do Douro tem tráfego bem mais modesto e serve principalmente a cabotagem. Para o estrangeiro e ultramar carregaram-se nele apenas 59 700 t de mercadorias diversas, como lousa (7500 t), pedras de granito (5800 t) e pasta de madeira e papel (6107 t). Mas no vinho do Porto suplantou o porto de Leixões, visto terem-se carregado 16 154 t para o estrangeiro. Outras mercadorias de certo interesse são a resina, sucatas de ferro e aço e paralelepípedos.

Na cabotagem, num total de 82 800 t, inclui-se o carvão, com 79 530 t. Este carvão utiliza a via fluvial do Douro.

Nas mercadorias descarregadas no porto do Douro têm relevo o ferro e aço (62 000 t), os produtos químicos (13 283 t), o bacalhau verde (12 068 t), o cobre e suas ligas (mais de 50001), a folha-de-flandres (2222 t) e as fibras artificiais (mais de 3000 t), além de aparelhos e máquinas, com cerca de 4800 t. Continuou a aumentar a despesa do Ministério das Corporações, que somou 27 965 contos, mais cerca de 2029 do que no ano anterior. No quadro seguinte discriminam-se as despesas, para os dois últimos anos:

Designação

Secretaria-Geral ....

Delegações ....

Magistratura do Trabalho:

Tribunais do trabalho ....

Direcção-Geral do Trabalho e Corporações ....

Direcção-Geral da Previdência e Habitações Económicas ....

Abono de família ....

Despesas de anos económicos findos ....

Reajustamento de vencimentos ....

Total ....

O aumento da despesa distribuiu-se por quase todas as dependências, mas o mais importante foi ainda na Secretaria-Geral. Nos números inscritos acima podem ler-se as variações de despesa em cada uma das dependências do Ministério.

Também houve acréscimos relativamente importantes na Direcção-Geral do Trabalho e Corporações (527 contos), na Magistratura do Trabalho (309 contos) e, finalmente, na Direcção-Geral da Previdência e Habitações Económicas (272 contos). A despesa com pessoal atingiu cerca de 81 por cento, ou 22 760 contos.

À Direcção-Geral do Trabalho e Corporações correspondem cerca de 30 por cento, ou 8640 contos, como se nota no quadro a seguir.