Cerca do 2057 coutos utilizaram-se na construção de novos edifícios e 1125 coutos na conservação. Estas são as verbas de maior relevo nas obras públicas. As restantes dizem respeito a pessoal e encargos. Mas por forca de despesas extraordinárias gastaram-se também verbas relacionadas com o fomento da província. Cifras de pequeno relevo para as necessidades suo tis dos serviços agrícolas, florestais e pecuários - ao todo 1299 contos. Nos serviços pecuários houve a diminuição de porto de 200 contos.

Correios, telégrafos e telefones No capítulo relativo às consignações de receitas inscreve-se a verba de 8929 contos como sendo a receita total dos correios, telégrafos e telefones. Em desposas aparece, como se viu, quantia idêntica.

A conta dos serviços, que são autónomos, mostra a origem da receita da forma que segue:

Contos

Consignações de receitas .............. 122

Houve dois subsídios importantes do Estado: um de 1900 contos e o segundo de 3700 contos, concedido como subsídio extraordinário.

A despesa discrimina-se como segue:

Contos

A verba mais importante refere-se a pessoal. A despesa extraordinária, de 928 contos, foi realizada na construção do edifício dos CTT e da emissora da Guiné.

A exploração dos correios, telégrafos e telefones apresenta um déficit elevado. As receitas próprias em 1956 somaram apenas 2632 contos e só as despesas de pessoal atingiram 3416.

Pelo exame dos dois quadros acima publicados nota-se que para cobrir os deficits se recorreu a avultados subsídios do Estado - um no orçamento ordinário e outro no orçamento suplementar. E é de estranhar que o orçamento suplementar necessitasse da importância de 4100 contos - quase tanto como o que primitivamente se orçamentou.

As receitas próprias são pequenas. A venda de valores selados foi de 813 contos, o rendimento telegráfico elevou-se a 868 contos, as receitas postais subiram a 320 contos e as radioeléctricas a 349 contos.

As receitas consignadas, num total de 122 contos, provêm de 5 por cento de direitos aduaneiros sobre encomendas postais, pertencentes ao pessoal dos CTT, ou 76 coutos; o resto veio quase todo de 50 por cento sobre a taxa dos receptores da Emissora Nacional.

O sul do da conta que transitou para 1957 foi de 3419 contos. Haviam transitado de 1955 cerca de 2445 contos.

Parece ser vantajoso rever a organização deste serviço. Talvez fosse possível reduzir o seu déficit. O porto de Bissau mostra saldo positivo, que se elevou a 1808 contos em 1955 e a 2399 contos em 1956.

A receita própria cobrada neste último ano atingiu 4697 contos e a despesa 2298 contos.

Nas receitas avultam a taxa de importação (1047 contos), a taxa do porto (1732 contos), a taxa de exportação (405 contos) e a taxa de condução (304 contos). Outras receitas têm menor relevo.

Nas despesas sobressai a de pessoal (1148 coutos), a de material (585 contos), o pagamento de serviços (129 contos) e os encargos (435 contos). Entre elas ainda avulta o suplemento de vencimentos.

Outras despesas de fomento Dos serviços de fomento faz parte a aviação, com despesa que se elevou a 1095 contos em 1956. Esta despesa, adicionada à dos serviços meteorológicos, do cadastro e outras, perfaz a soma total acima indicada. A despesa total destes serviços subiu para 10173 contos - bastante mais do que em 1955. O aumento deu-se na verba de material e encargos, como consta do quadro a seguir:

Contos

Em material avultam obras novas, com o gasto de 820 contos, aquisição de móveis, com 640 coutos, e material de defesa, com 580 contos.

Nos encargos as despesas mais importantes são o fundo de defesa (975 contos) e o suplemento de vencimentos (806 contos). A despesa de 2154 coutos divide-se do modo que segue:

Contos

O aumento deu-se na capitania dos portos e nas oficinas navais.

Encargos gerais O grande número de verbas que constitui este capítulo não permite fazer-lhe referência maior. A despesa foi sensivelmente igual à de 1955 e as principais cifras que a formam são as seguintes:

Contos

Quotas-partes da província em diversas