(Ver Quadro na Imagem).
Verifica-se que quase não houve progresso na influência dos impostos indirectos e que os directos melhoraram bastante desde 1938 e nos últimos anos. Analisar-se-á este facto adiante. O quadro mostra também o recurso a taxas para obter receitas, visto o capítulo representar apenas 6 por cento do conjunto em 1938 e ter subido até ao máximo de 23 por cento em 1953. Estão agora em regressão, por motivos que adiante se tornarão claros.
(Ver Quadro na Imagem).
Vê-se o aumento importante nos impostos indirectos e a grande diminuição nas taxas. Os dois capítulos - impostos directos e indirectos - quase cobrem a descida das taxas. Gomo em outros capítulos também baixassem as receitas, houve necessidade de recorrer a várias fontes para neutralizar a descida nesses capítulos. Esse recurso produziu mais 666 contos do que no ano anterior.
Apesar disso, as receitas acusam uma diminuição de 461 contos em relação a 1955, o que diz mui Io sobre n situação económica da província.
Na contribuição industrial deu-se um aumento de 521 contos, pois subiu de 2461 contos em 1955 para 2982 contos em 1956. A parte mais importante da contribuição foi a cobrada nas alfândegas, ou 1765 contos.
À sisa diminuiu bastante. Produzira 2282 contos em 1955 e desceu para 1038 contos em 1956. Esta grande baixa, derivada de menores transacções por título oneroso, neutralizou as melhorias nas duas contribuições já acima assinaladas.
Finalmente, convém ainda indicar o imposto especial, com 1367 contos, e o individual, com 682 contos. Numa reforma necessária dos impostos estas rubricas desaparecerão certamente.
Para os dois últimos anos as receitas são as que seguem:
(Ver Quadro na Imagem).
A subida teve lugar em todas as rubricas e reflecte o movimento do comércio externo em 1956 - maiores importações e exportações. Parece ser necessário rever a legislação sobre os impostos indirectos.