Rendimentos de capitais
26. O aumento de 4000 contos, números redondos, verificado neste capítulo proveio da Companhia de Diamantes de Angola - mais 4000 contos.
As restantes verbas mantiveram-se com pequenas variações, a não ser na Companhia dos Combustíveis do Lobito. As receitas foram as que seguem:
Contos
Companhia dos Combustíveis do Lobito........... l 000
No ano passado indicaram-se os títulos em carteira, incluídos na rubrica "Outras". Considerando o conjunto desses títulos, obtém-se a discriminação seguinte:
Reembolsos e reposições
27. O aumento verificado neste capítulo deve-se à reforma de vencimentos. O desconto para a aposentação aumentou. A receita nesta rubrica subiu, assim, de 4951 contos para 8891 contos.
No quadro a seguir indicam-se as receitas dos reembolsos e reposições:
Contos
Compensação de aposentação................. 8 891
Reembolsos de encargos com aposentados
Para encargos de empréstimos do porto rio
Compensação pura aquisição de aviões....... 3 000
Amortizações da luz e água de Luanda....... 2 000
Compensação a fazer pela L. A. L. para
Subsídio para o Instituto de Medicina
Consignação de receitas
28. As receitas totais deste capítulo atingiram 411 774 contos. Mas 338 924 contos pertencem aos serviços autónomos. Assim, as receitas consignadas reduzem-se a 72 850 contos e tiveram a origem que segue.
Vê-se ter havido um aumento da ordem dos 6029 contos, que teve lugar em várias rubricas e principalmente na assistência aos indígenas nos serviços de Fazenda e em diversos adicionais. Já se notou acima a transferência, para este capítulo das receitas do concelho de Luanda.
Serviços autónomos
29. A subida, nas receitas dos serviços autónomos atingiu perto de 38 000 contos. A maior parte deu-se nos portos, caminhos de ferro e transportes, como se verifica nos números que seguem:
Adiante, no exame das despesas ordinárias, estudar-se-ão os serviços autónomos mais detidamente.
30. A evolução da despesa ordinária tanto em Angola como em Moçambique é um pouco desvirtuada polo contributo dos serviços autónomos, em especial os portos e os caminhos de ferro.
Na verdade, nos últimos dez anos verificaram-se grandes desenvolvimentos do tráfego, ainda mais em Moçambique do que em Angola, não considerando nesta província o caminho de ferro de Benguela, administrado por uma empresa particular, que teve receitas superiores a 450 000 contos em 1956.
Assim, antes de tirar ilações do movimento da despesa nos diversos anos, há que ter em conta a evolução