Às despesas de pessoal atingem uma verba bastante alta, como, aliás, era de prever, dada a rede de dependências dispersas por toda a província. Sobem acima de 13 000 contos.
Nos almoxarifados despenderam-se 4823 contos - mais 147 contos do que no ano anterior. Existem dependências em Lourenço Marques, Gaza, Inhambaue, Beira, Vila Perry, Inhaminga, Tete, Quelimane, Nampula, Moçambique, Cabo Delgado e Vila Cabral.
Nos serviços aduaneiros a despesa subiu de 13 871 contos para 14 783 contos e na Guarda Fiscal também houve aumento de 1006 contos. Estas maiores valias foram devidas essencialmente à reforma dos vencimentos.
No caso da Guarda Fiscal as despesas de pessoal passaram de 6264 contos para 7490 contos nos vencimentos, mantendo-se a do pessoal assalariado em 203 pontos.
(Ver quadro na imagem)
Foi nas comarcas e julgados que houve maiores despesas, devido à reforma de vencimentos.
As duas verbas mais importantes dizem respeito aos serviços autónomos, com despesas em 1956 que se elevaram a l 488 226 contos. Compreendem os correios, telégrafos e telefones e os portos, caminhos de ferro e transportes.
Assim, as despesas ordinárias dos serviços de fomento podem tomar a forma seguinte:
Contos
Excluindo os organismos autónomos, os gastos nos serviços de fomento reduzem-se a 130 741 contos, incluindo os das obras públicas.
As despesas totais sintetizam-se nus números do quadro que segue.
(Ver quadro na imagem)
Houve apenas um ligeiro acréscimo nos serviços de fomento, que, como adiante mostra, teve lugar em diversas rubricas:
(Ver quadro na imagem)
Como se nota, a subida importante na despesa teve lugar nos serviços autónomos, que se discriminarão adiante. São formados pulou correios, telégrafos e telefones, pela Direcção dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes e pelos Fundos de Fomento de Tabaco e de Fomento Orizícola. Mas o grande aumento deu-se nos portos, caminhos de ferro o transportes, que, como já se escreveu, fecharam as contas com um saldo de 257 474 contos e tiveram a despesa de 1 334 667 contos.
Ao todo gastaram-se 126 542 contos, sendo 102 983 contos por força das despesas extraordinárias e 23 559 contos das ordinárias.
Não parece grande esta verba, embora ela possa ser, com propriedade, melhorada com outras incluídas nos orçamentos dos governos distritais.
Em edifícios a dotação de 1956 diminuiu apreciavelmente em relação a 1955 no orçamento das despesas ordinárias, embora tivesse sido reforçada a das extraordinárias. O total elevou-se a 15 628 contos e fora de cerca de 20 000 contos em 1955. Esta verba refere-se à construção de edifícios. Na parte de conservação de imóveis a despesa foi de 5951 contos.
Não parece ser grande a despesa com edifícios, tanto a de novas construções como a de conservação.
Já se aludiu às necessidades nos hospitais e parece ser vantajoso estabelecer um plano no sentido do atender a novas construções adaptadas ao meio.