anterior. O grande aumento teve lugar no caminho de ferro de Lourenço Marques, que comparticipa com l 218 851 no total.

Exploração As receitas ultrapassaram l 337 000 contos, se forem incluídos os portos, a camionagem e os transportes aéreos e outros.

É de notar que as receitas próprias do tráfego atingiram l 127 100 contos, incluindo as do caminho de ferro da Beira.

Publica-se a seguir a súmula das receitas dos transportes em Moçambique. Na cobrança relativa a 1938 a cifra total não compreende o caminho de ferro da Beira, que nessa data era explorado por uma empresa particular.

Já se verificou no capítulo Consignações de receitas que todos os caminhos de ferro são deficitários, com excepção dos de Lourenço Marques e da Beira. O primeiro apresentou em 1956 um saldo positivo de 235 267 contos e o segundo o saldo, também positivo, de 149 200 contos.

Os deficits dos caminhos de ferro de Inhambane (- 4741 contos), Quelimane (-1747 contos) e Moçambique (- 3863 contos) foram maiores do que em 1955.

As receitas e despesas nos caminhos de ferro em 1956 tiveram os valores que seguem, em milhares de contos: As receitas e despesas de maior relevo pertencem aos portos de Lourenço Marques e da Beira.

Foram as seguintes, assim como os saldos, em milhares de contos:

Os resultados da exploração dos portos atingiram cerca de 150 000 contos, com um movimento de receitas de mais de 371 000 contos.

As receitas ordinárias, tanto do porto da Beira como do de Lourenço Marques, são superiores às do porto de Lisboa.

Outras explorações As restantes explorações de camionagem e transportes aéreos são deficitárias. Na camionagem o déficit subiu para 8150 contos, apesar de melhoria no saldo positivo do distrito de Inhambane e Gaza (+3193 contos). O déficit agravou-se no Niassa. Atingiu 6069 contos.

Nos transportes aéreos o déficit desceu de 5966 contos em 1955 para 5075 contos. Este serviço tende a alargar-se e está em caminho de melhorar as suas condições de exploração.

Apesar da abertura do caminho de ferro do Limpopo, que já em 1956 transportou carga da Rodésia, o tráfego do porto da Beira e respectivo caminho de ferro manteve-se em cifras idênticas às de 1955.

O movimento do porto da Beira desde 1938 consta do quadro que segue:

Nota-se a descida em 1906 de apenas 171 000 t. A carga manuseada no porto de Lourenço Marques passou de 3 546 000 t em 1955 para 4 196 100 t em