Orçamentaram-se pura despesas do Plano de Fomento 1 615 325 contos e foi autorizado o gasto até fins de 1956 de l 524 926 contos, estando o saldo depositado em contas de tesouraria. Os pagamentos efectivos por conta desta autorização somaram l 167 278 contos.
É uma larga soma, que teve utilizações variadas, que convém individualizar:
Contos
Construção e apetrechamento do caminho de ferro do Limpopo .. 699 515
Continuação do caminho de ferro de Vila Luísa a Manhiça ..... 41 474
Transporte de energia eléctrica do Revue para a Beira ....... 20 000
Portos e caminhos de ferro
Contos
Estudos no caminho de ferro de Tete e de Moçambique ......... 9 433
Caminho de ferro de Vila Luísa a Manhiça .................... 41 135
Assim, os l 776 580 contos gastaram-se nos seguintes fins:
Contos
Caminho de ferro de Vila Luísa ............... 41 135
A maior verba diz respeito a caminhos de ferro, seguida pelos portos, entre os quais o da Beira ocupa lugar de relevo. O porto de Nacala está em construção. Dos aeroportos destaca-se o custo do de Lourenço Marques.
Saldos de contas
Ora o saldo do exercício de 1956 foi de 296 455 contos. Assim, a conta dos saldos disponíveis fechou com 522 552 contos.
No quadro a seguir vê-se a movimentação dos saldos desde 1931-1932:
Ver tabela na imagem
A movimentação dos saldos fez-se através de inscrições orçamentais e de aberturas de créditos e uma pequena parte serviu para liquidar responsabilidades de exercícios findos.
Adiante se indicam as verbas que pertencem a cada uma destas rubricas:
Contos
Não é possível dar uma nota das aplicações destes saldos.