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Nas despesas ordinárias a situação não se agravou. Houve uma diferença de perto de 7000 contos a favor das receitas ordinárias, o que, aliás, não é suma comparável à que normalmente se obtém em outras províncias. O orçamento de Macau previa a despesa de 17 719 882 patacas, menos 5276 de saldos não utilizados. Gastaram-se 17 122 779 patacas, ou menos 597 103. Tão pequena diferença nos pagamentos em relação à despesa orçamentada indica os esforços feitos no sentido de reduzir as despesas ordinárias, de modo a mante-las dentro dos limites previstos na cobrança das receitas.

Apesar de tudo, a despesa paga em 1956 foi superior em cerca de 481 000 patacas de 1955.

Mas os correios, telégrafos e telefones tiveram o aumento de receita e de despesa de 421 640 patacas. Assim, o acréscimo de despesa ordinária concernente aos serviços foi de 59 496 patacas, o que está dentro de severas restrições.

Há ainda a considerar que em 1955 se recorreu a saldos de anos económicos findos para pagamento de despesas ordinárias em quantitativo elevado.

Em 1956 o recurso a essa fonte de receita diminuiu para 174 400 patacas e desaparecerá nos próximos anos. Á despesa ordinária concentra-se em três capítulos, como noutras províncias, mas em Macau os encargos gerais têm relevo especial, como se mostra no quadro a seguir:

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Desde 1938 que o capítulo dos encargos gerais se revela com percentagens, no total da despesa, que andam à roda de 40,7 por cento. A seguir vem a administração geral e fiscalização e os serviços de fomento.

Mas a constância, dos encargos gerais ó digna de salientar.

A seguir publica-se o mapa que dá, em valores absolutos, as despesas para três anos, incluindo o de 1938:

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Ás verbas são pequenas quando avaliadas em confronto com as de outras províncias, mas economias feitas numa ou noutra rubrica têm grande importância exactamente por isso. Com o Plano de Fomento e a execução de certo número de obras feitas fora do seu âmbito foi neces-